sábado, 11 de abril de 2009

Semana SATAN... Barulho e dis-informação.

6 Músicas para se ouvir na semana satan


1 – Vulcano - Guerreiros de Satan


2 – Sarcófago - Satanic Lust


3 – Nunslaughter - Satanic Slut


4 – MX - Satanic Noise


5 – Hellhammer - Satanic Rites


6 – Acheron - Satanic Erotica


6 coisas que atentaram minha visão na semana satan


1 – Evilspeak (esse filme me botou medo quando era pequeno)

http://www.youtube.com/watch?v=R1nY1NgyVB8


2 – El dia de la Besta (esse é crássico)

http://www.youtube.com/watch?v=XlCoETTuPnc


3 – Angel Heart (é clássico absoluto tb, eu gosto pacas)

http://www.youtube.com/watch?v=AOb8sgghcrs


4 – The Omen (não preciso falar nada...)

http://www.youtube.com/watch?v=3PuIBNLOeEU


5 – Isso é bom para descontrair...

http://www.youtube.com/watch?v=poqF4T984Gs&feature=channel


6 – The First Family of Satanism ( wowww.... vai nessa camarada)

http://www.youtube.com/watch?v=9BEh149DrRE


6 coisas odiosas na semana satan


1 – Os preços dos chocolates... aproveitadores safados.


2 – A quantidade de peixes que aparecem nas ruas, mercados, praças, feiras... se duvidar vendem peixe pelo mercado livre.


3 – Virem falar que não pode jogar vídeo game, praticar esportes nem outras coisas porque é pecado.


4 – A enorme quantidade de fieis que insistem em temer a verdade.


5 – A enorme intolerância dessa enormidade de fieis.


6 – A prática da vez mais distante da magia negra...


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Queria que fosse enterrado vivo:


QUASE todos que pregam a palavra de deus, que citam o evangelho, que tem a verdade absoluta divina como a maior dádiva do homem, que querem ser salvos e que querem salvar os outros.


EU NÃO.... QUERO A SUA SALVAÇÂO!!!


EU NÃO.... QUERO A SUA SALVAÇÂO!!!


EU NÃO.... QUERO A SUA SALVAÇÂO!!!


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Queria compartilhar esse beck:


Com todos os praticantes de magia, ocultismo, bruxaria, rituais exclusos, macumbeiros do mal, adoradores do cramunhão, opositores do nazareno, bispos da igreja satânica, pastores do evangelho negro, seguidores do anjo caído... e canalhas ateus que como eu adoram uma putaria no mundo divino seja o de cima ou o de baixo.


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* Gruesome Stuff Relish - Horror Rises from the tomb - Razorback records


Caralho!!! Isso é algo incomensuravelmente, brutalmente, grotescamente MARAVILHOSO. Estou meio eufórico em falar da porra deste cd, mermããão, que coisa fudida do caralho. Após uma intro delicada, sombria e assustadora pareceu que eu levei um choque ou uma injeção de um concentrado de adrenalina... pois comecei instantaneamente a fazer movimentos com a cabeça pra cima e pra baixo... assim que os vocais entraram fui tomado pela curiosidade e comecei a olhar o encarte, mas a cabeça não parava de balançar. A primeira faixa chamada “Triumph of the Dead” é o início, é como se fosse o primeiro golpe deferido... e então a perfeita mistura de simplicidade, vocais rasgados, guturais, pitch, riffs grudentos e cativantes, levadas cadenciadas, partes grind, partes 1 por 1 vão tomando conta do ambiente e me levando a momentos de empolgação, faixa após faixa...ou melhor golpe após golpe. E então eu percebi que o Carcass, Impetigo e muitos outros realmente deixaram uma herança, uma maldita herança... que mesmo após sangrentos e longos anos consegue me contaminar como uma peste desgraçada, que me faz ter certeza que letras nojentas, riffs sujos, musicas barulhentas, vocais dobrados, capas escrotas são uma das melhores combinações já inventadas pela asquerosa raça humana, podem acusar de qualquer merda... sem conteúdo, sem sentido, sem nexo... sem mais uma infinidade de coisa, mas eu realmente nem ligo... salve o velho splatter gore, salve as letras sobre zumbis, canibais, rituais, monstros, mortes e demais coisas asquerosas, assustadoras e divertidas. Algumas outras considerações, este é o segundo Full desta banda espanhola, conta com 19 sons, de extremo mal gosto, recheados de temas sobre horror e aberrações congêneres, a letra da faixa que leva o nome do disco, Horror Rises from the Tomb foi escrita pelo comandante da Razorback Mr. Noscera, e a faixa The Dead Will Walk tem participação vocálica do Sr. Stevo que aqui apareceu como Stevo do Caixão. Pra finalizar, gostaria de saudar a todos os veteranos que ainda se tremem de felicidade ao ouvirem essa mistura intensa de coisas ruins, sonoramente, liricamente e visualmente falando... splatter gore até o dia de ser devorado pelos malditos vermes.


* RGTE / Skullhog - spli ep - RSR


Já faz um bom tempo que o RGTE não é o mesmo, mas digamos que depois que o Miescko morreu (será coincidência????) a banda voltou a fazer um som MUITO melhor do que estava fazendo nas épocas do Sound Lab, não que eu ache o Deviant um disco ruim, pelo contrario, só acho que a banda estava demasiadamente contaminada pela onda sueca de grind pasteurizado. Ja no ultimo full, o Sickening.. (o miescko já tinha morrido) eles deixaram o som mais sujo, voltaram a usar pitch nos vocais... e melhorou muito. Neste split o RGTE segue a linha do Sickening Bliss, só que ainda muito “cortante e sueco” se é que você me entende (ta... eu sei que a banda é da Suécia... mas se não entendeu, vai tomar no cu e pronto), neste split eles tocam 3 sons, o melhor deles chama-se “Regurgitated And Humiliated” e a pegada antiga se mistura com a nova, mas a gravação está muito mais densa do que antes o que já é um atrativo... ah e desde a promo de 1999 quando a banda voltou que eles não usavam o logo original. Do outro lado, temos o Skullhog, uma banda holandesa nova que conta com gente do Mangled e do Inhume no seu line up, ou seja os caras envolvidos aqui já estão carimbados na cena. O som deles é um grind gore meio death meio com cara de coisa velha, principalmente por causa dos vocais, e dos timbres, parece que os caras fizeram questão de deixar as coisas soando como uma velharia.. meus ouvidos agradecem, eles também tocam 3 sons, legal sim, mas nada que empooolgue demais. Eles tem mais um split com os japoneses do Coffins mas eu ainda não consegui. A arte está uma belezura, o Sandro da RSR vem caprichando nos últimos lançamentos que nada lembram os primeiros (pelo menos no quesito material gráfico), sem bem que quando falo últimos isso vem de uns anos já... mas quem pegou a época do Pissed Off Orgasm, Brain Damage, Deche - Charge... vai entender.


* Moloch - Moloch - ep 10” - Feast on Tentacles


Este é um ep que foi lançado no formato de 10” devido o tamanho dos sons. Esta banda inglesa toca um som completamente a rrastado, não tem como não lembrar imediatamente do grande Eyehategod, acho que tudo aqui... timbragem, gravação, andamentos tem uma cara meio do Eyehategod do começo. O vocal é aquele desesperador, o peso é abundante, aquelas microfonias no fundo existem, as faixas são longas... mas na boa velho... que disco foda do caralho. Eu sei que não é muito louvável copiar descaradamente alguém, mas tenta imaginar aquela fotocópia que sai meio desarrumada, e a capinha da demo que vc foi fotocopiar fica até charmosa por ter uma diferencialzinho... pois é exatamente o que acontece aqui, apesar do Eyehategod ser uma influência latente, o Moloch consegue colocar um poder indiscutível na lentidão de suas músicas, eu particularmente gostei alem da conta deste material. Aqui encontramos 2 faixas de cada lado, todas muito boas, de verdade... se você gosta daquele sludge mais sujão, com umas pirações e uns temperos barulhentos... escute esse disco.


* Insect Warfare / Carcass Grinder - split ep - Psychocontrol


Não sei ao certo como falar sobre este split... mais um da série Do You Love Grind? Mas e aí... você ama o grindcore? Qual sua relação com ele? O que ele te ofereceu em todo esse tempo? Bom não posso falar por você, mas vou falar por mim. EU AMO O GRIND, acho que até mais do que deveria, e não sei por que diabos dentro de tantas coisas que eu gosto dentro desse undergroundão eu fui me apaixonar logo pelo grindcore, e essa paixão já é véia, já ta comigo mais da metade da minha vida. Este split é uma coisa que eu não preciso falar muito, as duas bandas não precisam de apresentação, o IxW apesar de mais nova já conquistou um espaço mais do que gigante no meu coração sequelado, o CxG eu já conheço de longas datas, nosso caso é antigo. Então com todo o amor pelo velho grindcore que carrego eu digo sem pestanejar, esse split ep é um presente, não um presente qualquer, é como se fizessem esse ep pensando em você que assim como eu ama o grindcore. Eu gostaria de agradecer em nome de toda nação grindeira, aos americanos do Insect Warfare por conseguirem fazer algo tão brutal e assutador, aos japas do Carcass Grinder por estarem maltratando meus quase surdos ouvidos durante muito tempo. Aos selos Psychoterapy e Out of Control por se juntarem e lançarem esse split 7” ep, cheers...up the grindcore lovers.


* Beyond Terror Beyond Grace - Extinction Salvation - Grindhead records


Este disco foi um dos poucos que não peguei enganado, pelo menos não por resenhas feitas por pessoas que não entendem porra nem uma de barulheira... e talvez por isso eu tenha gostado dessa porra. O BTBG vem da Austrália e manda um grind moderno, com umas paradas mais crust, uns lances death e umas viagens quase imperceptíveis, vocais constantemente gritados e urrados e uma gravação que me agradou demais. No total temos 19 faixas, a primeira é uma intro bacana chamada 002618 (não sei se isso é algum código relacionado ao som...) , é como se um amplificador estivesse sendo saturado, e você pensa que vai explodir a qualquer momento, mas a explosão vem com a segunda faixa “Fading Light” e então uma sonoridade completamente caótica se mostra, mas tudo muito bacana, o som não se perde como em algumas bandas que investem nesse grind metalizado mais moderno. O cd vai seguindo e o som é legal, gostei da cara do BTBG, os sons são legais, o conceito artístico é foda, as letras são boas. A gravação é muito foda, ao contrário do estilo, a gravação aqui é bem grave, o som da bateria também ta foda, o timbre dos instrumentos, enfim eu gostei mais do que eu pensei que gostaria. É isso... banda bacana que investe num som mais ameno e de fácil degustação, até porque os caras tem uma certa criatividade para se fazer riffs, a nona faixa chamada “Defeated” é um bom exemplo, essa banda é mais legal do que algumas que já fincaram seu nome na cena e fazem um som semelhante.


* Decrepitaph - Condemed Cathedral - Razorback Records


Juro que não sei se essa onda retro “legal era o que acontecia há 20 anos atrás” que sempre circunda as coisas de tempos em tempos foi responsável pela nova safra de boas bandas dentro do underground metálico, de qualquer forma, tenho notado um certo “up” em coisas um tanto quanto esquecidas, e o death metal parece que está chegando no seu momento, afinal o ciclo tem que se completar né... foi o Heavy tradicional... depois do thrashão... e agora o death... daqui uns anos o black volta com tudo... será??? Na verdade... eu to pouco me fudendo pra isso tudo, existem épocas e épocas e bandas e mais bandas, algumas são só pra cumprir tabela, outras se perdem e esquecem que o underground é muito mais do que lançar discos, dar entrevistas e tocar ao vivo...outras vem e lançam discos que me fazem perder o rumo, mesmo estando envolvido com essa porra toda há tanto tempo. Não sei porque eu escrevi tanta merda antes de falar do Decrepitaph, acho que é porque eu me emociono toda vez que eu escuto um disco feito com ingredientes que vão alem do que conhecemos por música. E este cd chamado Condemned Cathedral é uma ode ao Death Metal... ao macabro, sombrio e grotesco Death Metal... aqui não é som feito para musicistas, aqui não é musica feita para apreciadores de técnica burocrata, aqui é só o melhor e mais verdadeiro Death Metal, sem frescura, sem enrolação, sem ser lento demais, sem ser rápido demais, sem ser bem gravado demais... simples, cru, pesado ao extremo, sujo e de um poder cativo estrondoso. Não adianta tocar coisa velha, não adianta imitar coisa velha, não adianta se vestir como os velhos se vestiam... o que importa realmente é a fonte que os velhos beberam e a essência que foi criada e está quase esquecida. Sem sombra de dúvida eu afirmo, este debut do Decrepitaph é um dos melhores discos de death metal que eu ouvi na minha vida, independente dele ter sido feito em 2008 ou em 1988... a essência não tem época, não tem data, não tem ano... salve o verdadeiro, mórbido e obscuro Death Metal.


* Agonia - En ruínas - Vários


Agonia é uma banda que conheci a pouco tempo, na verdade este cd foi lançado já faz um tempo mas ele ainda pode até ser encontrado em algumas distros nacionais a um preço super bacana. Essa banda é mexicana e manda um dark crust com uma atmosfera muito fudida. A banda aqui não se prende a climas densos ou puramente melancólicos... claro que todo o negativismo musical está presente, só que de uma forma mais crua. Pra começar a gravação é muito suja, barulhenta, parece uma banda de black metal do começo dos anos 90 tocando crust, as melodias são acentuadas, mas se embaralham no meio da distorção e do vocal esganiçado. Este cd tem 13 faixas mais curtas do que o de costume para o estilo... as letras são em espanhol e seguem a linha que um disco desse nipe merece. Gostei dessa banda, melhor do que muita coisa famosa que ta rolando por aí nesse universo de crust viado.


* Unkind - Mieliemme Tuhkasta - Yellow Dog


Banda finlandesa que manda um neo crust com fortes pegadas metálicas, aqui não encontramos melodias exacerbadas nem climas apocalípticos, mas um amontoado de riffs legais, bases certeiras e andamentos coesos. Não consigo parar de pensar que se o Unleashed inventasse de tocar hc soaria meio parecido com isso... veja bem eu disse MEIO parecido, acho que por causa da bateria que fica na condução a maioria do tempo e o vocal, aqui a timbragem parece tb... é como se o John do Unleashed cantasse mais levemente, soasse mais punk haha.... não sei se isso é efeito dos tóxicos, mas estou com essa idéia na cabeça. Ahhh mas não vá pegar esse disco pensando em Unleashed... lembre-se isso aqui é uma banda de hc finlandesa que tem o neo crust como pegada. Mas escute a faixa chamada “Elaman Paine” procure algo semelhante... vc deve encontrar. Pra variar essa banda da Finlândia canta na sua língua natal. A arte é simples ma convence, apesar de ser bem clichê com imagens de antenas e arames e essas coisas tudo em p/b eu achei legal. Cd mediano... tem coisa bem melhor por aí com apenas demos lançadas, mas a Yellow dog ultimamente perdeu o fio e vem lançando algumas coisas bem meia boca... e o Unkind é uma delas. Ahh tb tem este cd em distros nacionais, se vc for atrevido pega lá... se não, nem esquente sua cachola.


* Rabies / Disturbance Project - split ep - Vários


Esse Rabies vem da República Tcheca e toca um fastcore meio grind, só que tudo embolado, bizorado, parece uma banda adolescente de black metal ensaiando e tocando musicas do Spazz, é agudo demais, mas é legal hahahaha, eles tocam 9 sons, e alguns são bem legais outros nem tanto, mas são tão curtos que nem faz muita diferença, mas eu gostei, só não da pra escutar a bateria direito, nem o baixo... mas isso não importa tanto, porque a muralha sonora aguda e barulhenta é mais atraente... ah quase me esqueço, eles cantam na língua natal... mas duvido que alguém vá perceber isso no meio dos gritos. Do outro lado pra contrabalançar temos os espanhóis do Disturbance Project, alias essa banda é uma que tenho me dedicado bastante ultimamente. Eles mandam o velho grindcore e pra contrastar com o Rabies o som é muito grave, as guitarras são um concreto de tanto peso. Split bacana arte em p/b, mas não preciso dizer que o DxP é infinitamente melhor né, mas o rabies tb é bacana, falando em Rabies eu conheço mais uns 3 diferentes.


* Praia de Vomito - 1984 ep


Você estava com saudade de coisas quase inaudíveis, de sons abafados, urros dolorosos, berros imundos... ruídos que te forçam a franzir a testa tentando entender o que está acontecendo naquele amontoado de barulho? Então meu amigo ou inimigo... trate de conseguir esta porra aqui. Se você não agüentava mais tanta banda com produções pomposas, gravações cristalinas, conceitos modernos se infiltrando e permanecendo no meio grindcoreano... algumas coisas aparecem para destruir, desmontar, fazer raiva, incomodar... e uma dessas coisas chama-se Praia de Vômito. Fazia muito, mas muito tempo que eu não ouvia nada novo com esta essência, grindnoisecore como cara de noisecore mesmo, feito como nos primórdios, sons que não perduram segundos, riffs que confundem e maltratam seu ouvido e zumbidos que alfinetam seu bom gosto. A banda aparenta ter um um conceito altamente criticista, conteúdo afrontador e um desastre sonoro de fazer tremer as estruturas da sua casa. Gostei muito, recomendo demais... mas se você gosta é de grind pós Nasum, agudo e bem tocado... isso aqui vai parecer um lixo aos seus ouvidos, mas o lixo fede, incomoda, polui...e talvez esse seja o intuito. A Arte ficou um espetáculo a parte, pena que não tenho isso de verdade, só tenho em mp3 (então quer dizer que não tenho) a própria banda disponibiliza o link pra baixar no myspace, tem até um outro material que acabou de sair, mas acho sem graça ir e baixar, o sabor NUNCA é o mesmo...vou correr atrás do bagulho físico, não consigo me apegar a arquivos, tão somente arquivos, preciso pegar na porcaria e escutar no meu toca cd Philips que ta arquejando.


* Cardiac Arrest - Cadaverous Presence - Epitomite prod


Grata surpresa esta banda americana me proporcionou. Confesso que nunca tinha dado atenção a ela, sempre vi em distros e catálogos por aí, mas nunca me deu vontade de ir atrás, até porque minhas reservas financeiras pra discos estão cada vez menores então, estou peneirando ao máximo. Mas um dia procurando desenhos de um grande artista chamado Putrid ( já fez várias capas... http://www.myspace.com/putridgoreart) vi que ele tinha feito a capa desse cd... bom então fui fuçar sobre a banda na net e o que eu conheci me agradou demais, então catei este cd. O Cardiac Arrest é uma banda relativamente nova, e possui um outro disco lançado, alem de outras coisas coisas, mas esses nunca ouvi. Esse Cadaverous presence é uma destruição de disco, death metal fudido, pesado, partes muito rápidas, outras mais arrastadas, um potente vocal gutural, gravação mais crua e suja do que o que se tornou costume no death metal de uns anos pra cá, riffs simples, andamentos sem muitas variações, um som de bateria pra lá de cru...ou seja um death metal feijão com arroz que eu adoro, sem nada demais, apenas a velha fórmula, brutal, 1 por 1, arrastado e simplicidade. Os riffs são uma belezura, puta clima este disco tem... como disse na resenha do decrepitaph, não sei e a onda retro tem alguma influência sobre isso, mas vários discos acima da média estão sendo lançados, pelo menos pra mim que gosto de coisas simples. Mas não confunda simplicidade com incompetência... pois pra quem se garante e tem a manha não é difícil fazer o noisecore de 7 segundos mais infernal do universo soar atraente ao extremo, imagina um disco de death metal com ótimos riffs, boas bases, solos sem exagero, gravação podrona... o básico aqui é muito mais fudido do que um disco de músicos de conservatório que estão borbulhando por aí, não pelo simples fato de ser básico, mas pelo fato de conseguir passar um puta clima em um único riff. Grande disco, gostei mesmo, quem gosta de death metal deve ouvir esta banda, realmente foi uma grata surpresa... ahhh e o desenho do Putrid aqui tb é muito bom, esse cara manda bem demais.


* Disnihil - Future Cancers - Lifeline Records


Esa banda vem de Ny e toca um hc que não me atreveria chamar de crust, mas tenta imaginar um hc extremamente energético e empolgante com leves toques do popular dark crust. Aqui encontramos 4 sons, relativamente compridos pra uma banda de hc, mas eles não tem nada de enjoativos, muito pelo contrario o ultimo do lado B chamado The Guilt, é bem grande pega um pedação do vinil, mas é o mais legal, pelas variações e bons momentos, riffs muito criativos, de verdade. Gostei dessa banda, uma grata surpresa, dessas que vc pega pq ta barato e uma doleta a mais ou amenos não vão mudar o peso do pacote, mas quando chega é melhor do que o disco que te incentivou a fazer o pedido.


* Soldered Poon - Chapter of Maliciounsess - Last House on the Right


Esse cd me trouxe sensações distintas em curtos espaços de tempo. Não dava muita coisa pela capa, pelo conceito em si... pensei ahhh... só mais uma banda groovyada, musicas para cabeludos rebolarem suas bundas e essas coisas. A faixa 1 é uma intro, de um filme... aí na faixa 2 o som começa, só que é outra intro, é só um som instrumental hahahaha... e eu achei legal, a afinação baixa pra caralho, timbre legal, sujão mas definido, aí veio a terceira faixa e eu pensei agora vai, quero ouvir a voz.... puta que pariu, minha vontade foi de voltar pra faixa instrumental, caralho que vocal ruim da porra, o pitch é muito ruim, daquele tipo que parece que o cara ta com algum líquido na boca fazendo bolhinha... é muito mais divertido e engraçado do que qualquer coisa. Daí o cd vai rolando e a fórmula é aquela citada acima... groovy feito para cabeludos rebolarem suas bundas, eles tocam até um som do CBT e outro do GUT. O foda é que a gravação ta legal, eu me amarrei na timbragem dos instrumentos, mas fazer o que né, tanta gente aí faz musica que eu não gosto e tem uma gravação bacana (suja, densa e primata) e tem tanta gente que faz um som que eu me amarro com gravação ruim (polida, bem acabada e cristalina). Arte bem colorida, desenho legal, mas tudo bem simples como o de costume se tratando de LHOTR. Se você gosta desses porn groovyado e dançantes acho que você pode gostar, mas eu acho chatinho, principalemnet pela voz... parece o aquático do he-man cantando, ma se você for ver por esse lado seria massa, tipo a banda porn groovy (grind isso nunca vai ser) do Aquático, mas nem é, os caras levam a sério, só eu que acho graça nisso. Ahh e a banda parece que tem gente de uns cantos tipo Marrocos e Israel, eu não entendi direito, no encarte só tem endereço eletrônico, não tem o endereço da banda eu vi isso no My space colorido deles.


* Icos - Fragments of Sirens - Alerta Antifascista


De uns anos pra cá confesso que tenho me dedicado a eterna busca por coisas novas de um estilo até então pouco explorado por mim, o popular Sludge ou sei lá como queiram chamar essa coisa lenta. Sempre ouvi ícones do estilo, mas nunca fui um pesquisador ferrenho, e as coisas que conheci foram esporadicamente. Mas como tudo na vida tem o seu momento certo, sempre que sobra tempo e alguma bufunfa eu corro atrás de alguma novidade desse mundo arrastado e numa dessas buscas eu descobri essa banda oriunda da Suécia. Este play tem 7 sons cobertos por uma neblina em forma de melancolia e desespero que fazia tempo que eu não escutava, as músicas tem uma densidade extrema, um peso absurdo, vocais desgraçados, riffs que te levam para um mundo imaginário onde nada é legal, feliz ou animado... você parece que é jogado em um poço sem fim, e na queda você sofre sensações, aproveita momentos, se esbalda com a dor e é banhado pela tristeza. Este disco é uma viajem, uma viajem extremamente alucinante, seja pela tristeza e melancolia ou pela busca de melodias que lhe arrastem para um universo sem cor. Sludge / doom apocalíptico, excelente... musica feita por chapados para chapados... queime uma bomba e escute este cd... vc nunca mais será o mesmo. E saiu uma versão em Lp duplo....ahhhhh como eu queria escutar isso na minha vitrola.


* S.M.D - The devil makes me do it - Six Weeks


É inegável que assim como o heavy, thrash...o crossover teve uma puta ascensão nesta ultima década devido a onda retrô... (acho que tem mais capa com caveira e bandana rolando por aí do que nos anos 80) e acho que muito se deve por algumas bandas terem uma pegada muito levada pro thrash como Municipal Waste ou DFA (me amarro nas duas), mas o que acontece aqui é justamente ao contrário, o S.M.D investe naquele lance mais hc mesmo, completamente barulhento, rápido, curto, sem ser palhetado, nem ter partes mosh... só bateria a 1000 por hora e alguns riffs escrotos sendo encabeçados por umas voz urrada cantando tudo a velocidade da luz... é exatamente o que o DRI fez no começo... sem nada muito thrash, mas com um toque diferente, alguns andamentos marcantes e momentos que ficam grudados. A produção deste segundo disco do SMD é uma desgraça... indo contra a quase tudo feito ultimamente os caras deixaram essa porra completamente barulhenta, tosca e crua... não sei se foi de propósito ou um erro na produção... mas combinou deveras com as músicas e o clima. Puta disco este aqui, altamente recomendado. A arte é colorida como no primeiro disco, e é bem legal... ahhh e eles tocam Money Talks e ficou foda... tudo se encaixou, até o cover escolhido.


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Discos um tanto esquecidos*Discos um tanto esquecidos*Discos um tanto esquecidos*Discos um tanto esquecidos


* Extra Hot Sauce - Taco of Death - Peaceville - 1988


Como diabos eu cheguei nessa banda... talvez porque nela toque um pedreiro filho da puta chamado Danny Lilker, mas aqui ele toca bateria. E o que a porra dessa banda toca... bixo.... acho que o EHS foi uma das pioneiras a misturar humor com grindcore e umas loucuras extras. O som é basicamente grind, com uns lances mais crossover inclusive a voz... aquele timbre de muleque mais agudo... é estranho numa primeira escutada, mas depois se torna legal... esse é um disco pra se ouvir sem preocupações, pois ele é divertido e tem uns sarcasmos bem sacados, eu acho bem legal, e é difícil ver alguém que saque o EHS, então ta aí. Um som meio despreocupado, sem responsabilidade de soar como nada, nem de agradar ninguém... se você se engraçar é pura consequência, eu costumo ouvir durante seções de fumaça, eu recomendo, eu me divirto. Ah e eles tocam um cover do Sabbath... Paranoid só que 10 vezes mais rápido, tem tb uma versão praquele som Freebird que é bem famoso e tem até um Reggaezão aqui hahaha... como eu disse... fumaça é o que há. Eu recebi isso já faz um tempão só que numa versão em cd-r, não sei se isso saiu em cd, só sei que foi lançado pela arena records e depois pela Peaceville... já vi o Lp pra vender no e-bay até barato, mas se eu fosse você não gastaria com essa banda hahahahaha


* Corpse - Mortal Terror - Brutallica Rec - 1990


Hoje em dia vejo muita coisa por aí chamada de deathcore, juro que não sei que porra esses caras fazem pra levar esse rótulo... se alguém chegar a escutar esse disco desta banda da Bulgária, vai entender mais ou menos o que eu acho o que seja deathcore... basicamente death metal com uma cara e uma sonoridade hc...tudo simples e extremamente empolgante, muitas vezes flertando com o grindcore e fazendo dessa mistura algo tão desgraçado e envolvente que fico com saudade de certas coisas. Este disco foi lançado em 90 mas graças a Brutallica records, que tb tem uma magchamada Brutallica que por sinal é fudida, relançou este petardo com uns bônus live... então pude aposentar minha tape que gravei sei lá quando. Cara, aqui é tudo simples, tudo com cara de death hc grind, tudo muito simples, tudo muito bom, caralho não é difícil fazer o simples e o básico se tornarem coisas tão marcantes e apaixonantes, e o Corpse consegue isso, músicas curtas outras nem tanto, riffs muito básicos, mas muito bem encaixados com os andamentos, esse é o típico disco “redondinho” nada foge, nada escapa, nada sobra... gravação PERFEITA, urros, berros, peso, timbre, som da batera e ÓTIMAS musicas... os caras são de uma época que ter músicas como “Napalm” e “Pathological Rotten” era comum... não eram como se fossem distintos nem inimigos... e não existia a porra do Active Minds pra falar baboseira. De qualquer forma este disco do Corpse é um dos melhores que eu já ouvi em minha vida, independente de ser death metal misturado com hardcore e grindcore falando de bomba ou de sangue... até porque se uma bomba cai... corpos, vísceras e doenças iram surgir.


* Fallen Christ - Abduction Ritual - Listenable - 1996


Mermão, dia desses tava fuçando uma pilha de cds esporadicamente, porque eu tento separar meus discos por estilo, mas sempre tem uma parte que fica mais a mercê do descaso, e nessa parte eu vi o Fallen Christ, bixo daí eu me lembrei da época que eu catei ele e uma avalanche de lembranças veio a minha mente. Pra quem não conhece, essa banda toca um death black metal muito, mas muito escroto, pra começar este disco tem 22 sons, o que é algo muito raro pra uma banda desse estilo, a maioria dos sons são de 1 minuto e pouco, as músicas são rápidas demais, brutais, riffs doidos e outros mais coesos, mas tudo é fudido e funciona bem... se eu fosse tentar fazer uma comparação seria mais ou menos o Morbid Angel do começo, soando como Nocturnos do começo e querendo ser brutal como o Blasphemy... sendo que com 1/3 da qualidade dos músicos envolvidos nas bandas citadas... mas não pense que isso é algo negativo, pelo contrário, até porque o Fallen Christ tem uma cara muito própria, os riffs são malignos, mas ao mesmo tempo são meio doidos, desconexos, e a musica é rápida e da umas paradas, e é quebrado e simples ao mesmo tempo... putz veio uma doideira na minha cabeça agora... hahahah se existisse uma banda de power violence black death metal seria o Fallen Christ hahahahaha, caralho estou cada vez mais sem noção... mas foda-se, este cd é uma destruição, não é de fácil apreciação, mas ele tem uma identidade e uma marca muito peculiar... muito brutal e carrega um sentimento maligno da porra. A arte é legal, nos agradecimentos aqui os caras agradecem ao Satanás por mostrar o caminho... eita porra, salve salve mermão. Acho esse disco do Fallen Christ meio obscuro tb...por isso ele está aqui. Só pra complementar, o batera dessa banda tocou em alguns discos do Immolation...


* Legion 666 - Kiss the goat - Schizophrenic rec - 2000


Esta banda canadense é uma das que estão dentro do meu vasto salão de favoritos. Crust... sim crust meio metalizado, mas com cara de crust, só que os caras são completamente “satan” mermão... daí fica algo muito escroto, porque o que vc escuta é um crust fudido, mas vez por outra o clima fica pesado e você confunde com uma banda de black death, não pelo som mas pela atmosfera em si. Gosto demais dessa banda, do conceito, da forma que as coisas são tratadas... se vc pegar o cd, o encarte, duvido que pense que seja uma banda de hc, não que o hc não seja um afronte a herança cristã... mas da forma que o Legion666 trata as coisas é muito difícil de encontrar outra banda. As composições são bem acima da média, riffs muitos riffs marcantes musicas rápidas na maioria das vezes, vocal urradão...puta clima crust satânio hahaha... mas de verdade, esse disco é o primeiro deles, e poucos sacam ou conhecem a banda ou seus trampos, então fica aqui um lembrete... corram atrás de qualquer matérial, pois essa banda é fudida.


* Comecon - Megatrends in Brutality - Century Media - 1993


O Comecon é uma banda sueca, que como muitas outras não alcançaram um reconhecimento similar a outros baluartes da época. Não se pode afirmar nada com relação a popularidade de alguns discos e outros não... mas este espaço serve pra isso, pra divulgar discos pouco falados e comentados na rodas de bar, nas rodas de fumo e nas demais rodas que se falam sobre o underground musical metálico ou barulhento ou infernal... enfim. De qualquer forma esse lado da impopularidade tem uma vantagem, pelo menos para um consumidor... o preço de um Dismember na loja era como se hoje fosse 25 reais e o Comecon era 15 (porque já estava lá a mais de 2 anos e ninguém queria) mas se vc comprasse o Dismember o Comecon saia por 10 hahahaha... conheci muitos discos legais assim, e esse Megatrends in Brutality foi um deles. Por ser uma banda sueca, não tente imaginar nada semelhante aquela distorção do Carnage, Entombed... muito pelo contrário, este disco é muito mais balanceado, a gravação é mais bem acabada, as musicas são mais “arrumadas” mas eu não acho que isso tira o feeling do som, até porque existem momentos pra lá de empolgantes. Basta você ouvir este cd sem buscar comparações, pois vai se divertir bastante, algumas passagens realmente empolgam, mas não espere uma violência explícita ou uma brutalidade animalesca... como disse tudo aqui soa mais no contrapeso, tudo na maciota... partes rápidas nas horas certas, partes lentas nas horas certas... death metal bem tocado, sem ser técnico ao extremo, nem simples ao extremo... mas muito bem executado, gravado e feito. Discão esse aqui, para apreciadores do death metal no início dos 90, este é um disco que estava lá e muitos não sacaram. Ahhh só pra constar o vocalista aqui é o Sr. L. G. Petrov... vcs devem conhecer.


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Neguem a salvação... de uma forma amena, de uma forma contundente, de uma forma afrontadora, de uma forma geométrica... mas a neguem até o final dos tempos. O colapso está próximo, tenha hombridade pra não cagar nas calças e se contente em ser apenas e exclusivamente alimento de vermes devoradores de carne.


Este post foi postado malignamente, invertidamente, pentagramamente ao som do Mortuary Drape.


Semeiem a dúvida, plantem a sabedoria, destruam a palavra usando a própria palavra, escutem Iron e depois se sente ao lado do seu toca disco com uma pilha de 7” ep’s, algumas gramas de erva daninha e um cinzeiro.


Cheers... all we need weed

Vomit

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