quinta-feira, 26 de março de 2009

Up the grindcore lovers...

6 Músicas


1 – Immured - Redneck Ghetto Youth ( Essa banda já foi uma das mais obscuras da cena alemã de death metal, aí um dia eles resolveram fazer um crustão mais fudido, e esse som é de um disco de 2005 e é fodão demais)

http://www.myspace.com/immured13


2 – Praia de Vomito - Antimusica (Essa banda me lembra os primórdios, grindnoise abafado, poluído e sem formosura... e é daqui do brasilsilsil)

http://www.myspace.com/praiadevomito


3 – Sakatat - Kimin Ellerinde (Essa banda turca é uma das novas coisas boas do universo grindcore... só tenho um split ep com Archagathus que consegui por 5 doletas, ainda não priorizei esta banda na minha cota mensal de pegar discos, mas pretendo investir nela, pois eu gostei demais da conta)

http://www.myspace.com/sakatat


4 – Plague Rages – Indiferença (Esse som faz parte do ultimo split da banda com Disturbance Project que saiu pela Grindhead records, recebi a cópia essa semana e está uma fudição)

http://www.myspace.com/plagueragesgrindcore


5 – Legion666 – Selfless (Este som é do primeiro disco de 2000... essa banda canadense é uma das muitas que eu gosto ao extremo, crust satânico meio black... espero catar o ultimo play deles que saiu em 2007, mas nunca deu certo)

http://www.myspace.com/legiondclxvi


6 – Unkind – Elaman Paine (Banda Finlandesa de crust metalizado, som bacana, meio bascião, mas massa... tem um som que parece um Unleashed mais hc... esse cd foi lançado pela Yellow Dog... que ultimamente só lança alisabel...)

http://www.myspace.com/unkindhardcore


6 coisas que atentaram minha visão

1 – Encarnacion Del Tinhoso ( o Peter é doido mermo hahahah)

http://www.youtube.com/watch?v=y7nzCpKgqiM


2 - Haemorrhage - Furtive Dissection

http://www.youtube.com/watch?v=5bfSA0J0BTs


3 – Os efeitos balísticos do filme pop “O Procurado”

http://www.youtube.com/watch?v=xK0F6lRgEgE


4 – Paisagens bonitas, climas amenos e uma natureza fudidamente linda... tudo isso entorpecido pelas fumaças que brotam por aí...


5 – Fotos e palavras... mesmo que as fotos pareçam um exagero e as palavras demorem para chegar.

6 – Fear of God live 88 (grind noise as helllllllllllllllllllllllllllllllllll)


http://www.youtube.com/watch?v=t8rvou713lU&feature=PlayList&p=8CD5958B9D2CF4A4&playnext=1&playnext_from=PL&index=73


6 coisas odiosas


1 – A longa espera pelo colapso.


2 – O preconceito... esses dias me trataram como lixo pelo simples fato de ter alguns desenhos espalhados pelo corpo.


3 – As tramóias e entranhas da máquina estatal, que me fazem perder tempo, neurônios... e ainda dizem que eu sou privilegiado.


4 – Ficar sem internet por tempo indeterminado, e sem garantia de nada.


5 – Chuvas que nunca param, brigas que nunca terminam, problemas que nunca se resolvem...


6 – Ter várias coisas pra fazer sempre... seja pela família, pelos sustento dela, pelo o underground, pela raiva ou por qualquer porra... queria ter um botão de desligar.


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Queria que fosse enterrado vivo:


O cara que gerencia a Internet que eu uso... um filho da puta sem fim.


Queria que fosse enterrado vivo II:


Algumas pessoas que alem de se importar com a vida alheia, tecem falsas verdades e as tem como um escudo. Seja pela falta de preparo intelectual, pelas tradições burras ou por dogmas tenebrosos.


Se você olha pro lado e acha que uma roupa, um cabelo, um cigarro, um desenho...ou qualquer coisa que tenha uma disparidade para com os bons costumes e maneiras... é a identidade de alguém, é o caráter de alguém, é a cara de alguém... VAI SE LASCAR.


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Queria compartilhar esse beck:


Com a galera da cena grindeira...alguns poucos restantes que não enveredaram por caminhos “esteticamente” mais legais... e continuam tocando... ou melhor destruindo o que chamam de decência na música... poderia citar bandas ou discos, mas poderia ser injusto. Então queria apenas compartilhar um baseado do tamanho da safadeza política... com todos os amantes e disseminadores da barulheira que precisa apenas de alguns segundos, poucas notas, resumidas palavras e mais essência do que propriamente aptidão... o velho e bom GRINDCORE.


Queria compartilhar outro beck:


Com o messias, não o que dizem que vai voltar, mas com o meu messias...um que sempre me fala palavrões... xingamentos... imoralidades... piadas repetidas... e as vezes me ensina algum ritual de magia negra... ele ainda é fan do Slayer... E como o Slayer é quase meu pai... eu adoro ele.


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WTN - Black Hearse

Scrotum Records


Este cd é uma espécie de compilação / Best off, pois aqui tem faixas de todos os ep’s, do full e algumas acho que não saíram em lugar nem um. Pra quem não conhece (hoje com a Internet isso é praticamenteimpossível, por isso o underground está perdendo o charme) o WTN, eles são da Singapura, existem desde 1998, na verdade acho que a banda acabou, mas deixou alguns materiais que gosto muito. O Som é uma mescla de death e grind com uma essência splatter quase esquecida, em alguns sons o goregrind é latente em outros o death metal fala mais alto... tem músicas que parece Carcass outras RGTE (ahhh e não é pq eles tocam covers dessas bandas...o som lembra mesmo) mas é tudo bom pra caralho. Aqui encontramos faixas dos splits com: Ulcerrhoea (melhores músicas), Morgue, Squash Bowels e Masochist, sendo que não é uma espécie de discografia, pois não são todas as faixas, são 3 de cada um, pelo menos dos que eu tenho são apenas 3, e da pra sacar as gravações distintas. De qualquer forma este cd vem numa capinha digipack com um material bem bacana, só é foda porque as informações são pobres demais, não diz de onde são as faixas...aí o nego tem que ir buscas nos ep’s... é bom pq aproveita e dá uma limpada hahaha. Eles ainda tocam uma mescla de sons do Repulsion um medley que ficou fudido pra caralho. Não lembro onde peguei minha cópia, mas acho que foi com o Porco e sua The Hole, ou não foi? Nem lembro, e não é culpa da erva daninha em. Ahh o que importa é que o WTN me agrada demais... um som que trás uma essência pouco vista nos dias de hoje com gravações muito polidas e timbragens genéricas. Altamente recomendado. Eeeee quase esqueço, o desenho da capa foi feito pelo famoso Denis Dread, e pra variar ficou foda.


KNUCKLE SCRAPER - Max Isn't The Bastard 7” Ep

625 Thrashcore


Estou perplexo, quando você pensa que nada mais pode te arrepiar os pelos dos mamilos, você escuta um ep desse e fica todo arrepiado. 12 sons cruelmente matadores, rapidíssimos e borbulhando em bom gosto, simplicidade e criatividade, realmente é isso que eu quero pra minha vida. Hc a velocidade da luz que beira o grind, com um vocal a la Infest e músicas muito boas, curtas, certeiras, viciantes. A primeira faixa do lado A se chama “Gulf Coast Power Violence” bom quem sou eu pra dizer que não, ah que se foda, então eu digo que não, não consigo ver nada do powerviolence (tirando a velocidade)das precursoras bandas americanas, tudo soa muito mais simples, e mais claro, nada de paradas bruscas e quebradas de andamentos sem noção do perigo, como disse, pra mim é bem mais hc grind do que qualquer outra coisa, mas fica quase tudo parecido no final mesmo, então a festa está quase completa, só falta você hehe, vamos beber e escutar isso no talo, mas tudo é tão rápido que tem que escutar umas 3 vezes pra se saciar. O encarte é feinho mas charmosinho, a capa faz uma mensão ao MITB, vale a pena dizer que esta banda surgiu das cinzas do Machine Guns Romantics, e conta com gente do Hatred Surge e Insect Warfare ou seja a turminha da 625 está toda aqui.


DERANGED INSANE / LITTLE BASTARDS – Split ep

Bucho/Absurd/Humanocivo


O Deranged Insane é realmente uma das minhas bandas preferidas da atualidade, na contramão do que se convencionou de chamar grindcore hoje em dia, eles mandam um grind com forte tendência ao noisecore antigo, lembrando bandas dos tempos áureos. 7 sons que farão você sentir uma verdadeira repulsa pela raça humana. Curto, simples, direto, odioso e com muita cara de coisa velha, excelente, se você gosta de Fear of God ou Sore Throat ou alguma outra fábrica de destruição auditiva, vai se esbaldar com o Deranged Insane, que alias não deve nada as bandas do passado, e neste caso o passado e o presente se confundem. Do outro lado temos os Japoneses do Little Bastards, velho que massacre em for ma de grind/hc, gravação podraça, remetendo aos velhos tempos, vocal ultra gutural outro rasgado, poucas partes mais metal, e um som que me fez pirar, o ultimo dos 3 que compõe este lado, um chamado “Evil Big Pain” porra que som bom do caralho, gostei demais. Produção boa pacas,capinha dura, encarte separado, vinil verdinho, arte de ótima qualidade e um conteúdo sonoro de fazer os mais incautos se perguntarem se aquela avalanche barulhenta é o fim do mundo.


KRIEGSTANZ / I SHOT CYRUS – Split Ep

Ups / Peculio


E os holandeses do Kriegstanz estão cada vez mais influenciados pelo scandiscrust, com alguns toques do new crust com aquelas melodias e tudo mais. Quando ouvi o lp 10” que eles lançaram eu gostei pra caralho do som, aqui eles tocam apenas 2 sons e minha opinião não muda, os caras souberam muito bem fazer a junção do crust tradicional com essas viagem da moda “cinzenta” que me amarro, esses riff mais bonitinho e tal, o somficou muito bom de verdade. Os Brasileiros do I Shot Cyrus aqui mandam 4 sons mais orientados pelo thrash do que pelo hc, bom, muito bom o som deles, músicas boas, letras legais não tem muito a falar não, a brutalidade da banda continua intacta, muito foda, rápido e pegajoso. A arte está legal, encarte separado com letras e traduções. Pode pegar este ep sem medo de ser feliz e escutá-lo no talo do som, barulheira de primeira.


DISPEPSIAA – cadaveric !

Cd demo


Porra, que fudição sem fim isso aqui. Crust grind que derruba até prédio feito de adamantium (num vamos exagerar né heheh), mas que isso é violento e grosseiro, ah é, e como é meu camarada. Gravação sujonae com qualidade legal, riffs simples, certeiros e que instigam demais. Cara é incrível a safra de bandas boas que o Brasil ta apresentando, isso é muito bom pra nós, é bom porque poderemos pegar futuros materiais seja em trocas ou comprando a preços legais e com fácil acesso. Então é esperar esta ótima banda de Barueri / SP lançar alguma outra coisa pra se deliciar novamente com esta brutalidade, pois estes 16 sons são tão bons que não saciam nem metade dos desejos do ouvinte. Capinha fotocopiada em papel colorido, encarte no velho esquema de colagens, capa com uma mira na testa do falecido papa e um crust grind old skull demais, ôôô coisa boa.


COMA – S/t

Insane Society


A primeira vez que eu ouvi o COMA, foi no split ep com o Autoritar fiquei bem empolgado, gostei pra caralho do som. O debut desta banda sueca, esta simplesmente um arregaço, porra que fúria descomunal, gravação suja, lascada, pesada e barulhenta, mas da pra sacar tudo, só a bateria que ficou um pouco baixa, mas é um detalhe que só os chatos percebem. Velho isso aqui é uma mistura do mais feio crust escandinavo com alguma coisa death metal, vocal desesperado e raivoso de deixar qualquer machão amedrontado. 15 sons em 20 minutos de um verdadeiro atentado aos seus ouvidos, tudo bom pra caralho, a capa do M. Buckovski, gravação, tamanho das faixas...tudo cara, não tem mais nada pra escrever, bom demais, sujo podre e com a cara mais feia e nojenta do hc crust, aqui não em passagens densas, climas sombrios, nem melodias hipinóticas, aqui só tem sujeira, imundice e raiva, discos assim são muiiiiito raros hoje em dia, e o pior é que parece que a banda acabou... mais do que recomendado.


FUBAR – Justification of Criminal Behavior

Bones Brigade


Este é o primeiro disco destes holandeses, que tocam um grind recheado de outras influências dentro do metal e do hc, as vezes pesado e urrado, as vezes gritado e rápido, mas sempre furioso e empolgante. Gostei do Fubar desde a primeira escutada, a música me soou muito violenta desde o primeiro contato, aqui não é diferente, 22 sons brutais e raivosos, muito bons mesmo, variados, mas sem perder o rumo, tudo se encaixa, os grind, os hc, os death, tudo perfeitamente em “harmonia”, barulhento, mas nem tanto, cru, mas nem tanto, isso faz o som ficar extremamente envolvente, somentepela variação andar abraçada com a simplicidade. Não tem jeito quando se sabe fazer o lance, pode até ser punk 77 com power metal que a porra fica legal de ouvir, e isso é o que acontece com o Fubar, a banda soube pegar influência de todos os membros que passaram e que permaneceram (de bandinhas como Suppository, LDOH, Maggots e Leng Tche) e moldaram o som de uma forma em que diversas influências são identificadas, mas a violência sempre é o ápice da coisa, sem descanso, de trégua, muito bom este debut, esta banda é foda pacas.


HAEMORRHAGE – Haemathology

Power it up


Essa é uma discografia somen

te dos 7” eps que a banda lançou desde o começo. A ordem dos sons são aleatórias e não seguem uma ordem cronológica. Pra quem acompanha a banda desde o começo este cd se torna mais um item pra colecionador, pois todas as músicas são familiares. De qualquer forma eu não possuo todos 9 eps aqui encontrados então é uma boa, e alem do mais a arte está um arregaço de fudida. Alguns devem acompanhar ha algum tempo as discografias que a Power It Up lança e provavelmente deve ter se decepcionado com alguma, como a do Mesrine por exemplo. Mas de uns tempos pra cá eles vem caprichando, principalmente quando o assunto é a arte do disco. No encarte encontramos todas as capas dos 9 eps, com as fotos da banda em cada ep, com a fonte usada... é como se cada ep estivesse numa folhinha do encarte, e essa folhinha segue a estética da arte do ep original, muito fudido. Este tipo de trampo é bom porque conheço pessoas que não colecionam mais vinil, então eles se esbaldam, mas pra eu que acompanho a banda desde seu primeiro ep, o clássico split ep duplo com outros espanhois do Christ Denied lançado em 95, é mais um cd pra ficar na coleção do que propriamente escutar, ha não ser pelos dois que não tenho, um ep que nunca foi lançado com a banda WTN e um 4 way que foi lançado na Eslováquia. Bom, mas o Haemorrhage é... como eu poderia dizer... a banda que eu mais gosto desde o Carcass (tenho tattoo do dr. Obnoxious hahahah) e TUDO que eles fizeram até hoje eu gosto pra caralho. Splatter grindcore meio death meio hc mas a essência do Splatter está acima de tudo, o clima, a cadência, os efeitos, as capas, as letras... o Haemorrhage é a síntese do que eu considero splatter. No total 34 faixa dos splits com: Christ Denied; Damnable (caralho o Damnable era fudido); Denak; Groinchurn; Ingrowing; Terrorism; WTN; Gonkulator; um 4 way; e o ultimo com o Nunslaughter. Ótimo cd... o Haemorrhage é bom de qualquer forma, jeito, e maneira. Tenho uma preferência pelas músicas do split com Christ denied, acho que é porque foi a primeira vez que eu ouvi o Haemorrhage na minha vida... e tudo me soou maravilhoso.


STOMACHAL CORROSION – Transtorno Obsceno Compulsivo

Nosferatu Records


Faz um bom tempo que curto o SxC, mais precisamente desde quando peguei um split tape deles com o ROT, e de lá pra cá, a banda sempre sofreu com uma enormidade de coisas. E é com um puta orgulho que resenho o primeiro full desta banda que prima pela velha escola do grindcore, acho que a persistência e superação são as marcas do SxC. No cd encontramos 19 faixas algumas mais antigas, letras em português, em inglês e esperanto. O som é muito foda, gosto demais, hora cadenciado, hora puro grind, hora bem hc, hora meio death, mas tudo muito bom e legal pra caralho. A arte está boa, encarte bem feito...(tem um episódio que a banda sempre relata, parece que o cara lá ex-genocidio... enrolou os caras com a arte muiiiito tempo, e acabou dando um cano ou algo assim) e tudo se encaixa, som, arte, gravação... gostei bastante deste cd. Banda foda, nacional, lançada por um selo nacional, mermãão, não custa nada procurar em alguma distro e comprar ele, 15 mangos não farão falta na sua coleção de mp3.


SUBCUT / DISTURBANCE PROJECT – Split Cd

Vomit Noise Prod.


Caralho... mermão, puta que paril... sim eu sei que falo besteira demais antes de começar a escrever o que importa, mas puta que pariu porra vai tomar no cú, vai escutar um split cd bom assim lá na Casa do Espanto. Pra começar temos os veteranos do Subcut de uma forma tão devastadora e assassina que eu fico meio tonto em tentar descrever o crime GRINDCORE contra a música que eles cometem aqui, pra falar a verdade, o Subcut é uma banda que ja ta aí ha muito tempo e sempre faz coisa fudida, eu tenho sorte de ter todos os materiais desde a demo, e juro que nunca achei nada ruim, muito pelo contrário. A banda acabou de lançar um full quase nuclear de tão devastador, breve mais palavras sobre este cd. Do outro lado...ou melhor a outra banda, é uma das melhores surgidas ultimamente e que tocam o velho e feio grindcore batido, datado, e que eu amo do fundo do meu intestino. Da Espanha vem o Disturbance Project e trás caras do maravilhoso Denak em sua line up, aqui eles tocam 10 sons sendo 2 covers, um do meu querido xodó Warsore e outro do Denak. Bixo este split cd está assustadoramente bom, barulhento, violento, matador e com uma atmosfera quase esquecida hoje em dia. A arte está na medida, mas a parte do Subcut achei mais legal, vem com explicações em inglês das letras, até porque este split é gringo. Cara não tem pra onde correr, esse split cd irá maltratar até a cera mais nojenta grudada dentro do seu ouvido mazelado. Vou terminar com uma frase que está estampada na parte das fotos: A Fucking Punishment for Your Weak Ears.


Unholy Grave / Voetsek – Split Ep 5”

Haunted Hotel


Bom... digamos que o Unholy Grave é uma banda muito, muito, muito boa, mas acho que eles tem muitos

materiais lançados e isso pode s

e tornar meio perigoso, porque ficamos numa dependência de algo que realmente marque e não se torne descartável como acontece com a maioria dos splits que o Agathocles lança. Bom aqui eles tocam somente um som, a gravação é de um ensaio e o som é legal... mas e aí... nada a acrescentar, nada que valha a pena... enfim, acho que certas aparições não precisariam existir. Do outro lado temos os californianos do Voetsek, confesso que catei este ep muito mais pelos americanos do que pelos nipônicos, mas não é que eu tb achei o Voetsek aqui fraco pra caralho... pois é bixo, a gravação está sem punch, músicas meio chatas querendo soar mais rápidas com blast... sei lá não me agradou. Este ep foi um investimento furado... de nome é MUITO pomposo, mas sonoramente... é fraquinho demais. Só vale mesmo porque é um um split de 5”, e o visual é bacana.


Exit Wounds – S/T

No Scape Records.


Inicialmente, antes de tentar conseguir este cd, fiz uma busca para ver as resenhas, e comentários sobre este disco. E mais uma vez fui grosseiramente enganado. Eu realmente não sei de onde as pessoas tiram que issoparece com Napalm Death velho, acho que essa galera européia ta escutando muita coisa polida e esqueceu do Scum ou do FETO, mas vamos ao disco. Inicialmente eu fiquei meio com o pé atrás, justamente por esperar aquele massacre 3 nota, urrado e barulhento... bom as 3 notas até que estão aqui e muitas vezes de uma forma brilhante, mas tenta imaginar uma mistura entre o grind tipicamente polonês (o timbre de guitarra, pesadão, sujão, mas muito definido) com coisas do grind sueco (os blasts, som da bateria mais plastificado) sendo cantado pelo vocalista do Yacopsae (aqui não tem NADA de gutural, nem um arroto se quer), e com muitos lampejos do grind old school... deu água na boca né. Fui escutar a porra deste cd com calma e fiquei abismado... não tem nada haver com Napalm Death... mas porra velho, que disco fudido do caralho, as músicas são MUITO BOAS, os caras são extremamente competentes e conseguiram algo que agradará os apreciadores do velho e do novo, do sujo e do polido grindcore. Partes muito empolgantes, riffs pegajosos, e a voz do cara do Yacopsae (parecida né) gritando esesperadamente por trás de tudo... ficou muito bom, os caras souberam demais fazer tudo, e este cd ficou com uma cara meio própria. 30 sons, quase todos com uma qualidade acima da média grindecoreana atual, aindaencontramos covers do Retaliation e do Haymaker. Pra completar a arte está muito boa, toda em tons de cinza com imagens que reverenciam a guerra e a desgraça causada por seres humanos. Porra este cd foi um grande achado, esses poloneses são desgraçados demais, altamente recomendado.


Massgrave / Catheter – Split Cd

Haunted Hotel


Tive uma imensa sorte em conseguir este split, e vc já vai saber porque. Acho que é mais do que clara minha simpatia por este crust viado, meio dark, meio depre, meio viajem, meio fresco... mas juro de verdade que estava sentindo falta de alguma coisa que realmente fosse bruta e reta... fosse crustcore como antes, rápido, lascado, político e sem traços de cinza nem climas densos. E não é que o Massgrave está aí e vem lançando cada coisa meu cmarada, porra é como se aquele som meio Disrupt tivesse um novo representante, pois é esses canadenses, se superam a cada material, se bem que não possuo tantas coisas deles, na verdade verdadeira só tenho este split cd e um outro split hehehe, mas poooora são bons demais da conta. Rápido, furioso, pesado, sujo e muito fudido, uma afronte ao new crust hehehe. Na parte deles aqui encontramos 9 sons e todos eles muito desgraçados. Dando continuidade temos os grindeiros americanos do Catheter, que tem alguns materiais que eu gosto muito e outros que não gosto tanto. Mas digamos que a banda tem melhorado de uma forma descomunal, pois tudo que eu venho escutando desde seu primeiro disco eu tenho gostado, e aqui não é diferente. Os 6 sons que eles tocam aqui são muito fodas, uma gravação sujona com uma cara de coisa velha impressionante. Não tenho muito o que falar uma união bombástica... crust lascado e um grind fudido com uma identidade própria, este cd está uma belezoca, sou realmente um animal de sorte por conseguir ele. Apesar de bem colorida a arte é legal, alias coisas coloridas são a cara do Catheter.


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Discos um tanto esquecidos... Discos um tanto esquecidos... Discos um tanto esquecidos...



Volatile - Get Off The Road Ya Farkin Poofta Bastard!

Independente - 1999

Gosto muito deste cd e como acho que poucos sacam essa banda australiana, resolvi resenhar ele. Digamos que estes perturbados fazem uma mescla de várias coisas, mas não se parece com porra nem uma... mas se conseguir tente preparar um CSSO da faze mais engracadinha, coloque uma pitada de Gronibard, leve ao forno junto com Víscera... deixe lá por uns 15 minutos, ao retirar coloque um monte de introdução doida que variam entre desenhos animados, filmes japoneses, sons de gemidos... e pro toque final adicione muito molho de death metal e uma adocicada cobertura de Birdflesh, coma isso com um garrafão de vinho vagabundo, vomite e talvez você chegue no som do Volatile. No final das contas eles tocam um death com poucas partes grind... mas tudo muito simples e cheio de momentos divertidos, as vozes variam demais... guturais, gritos, coros, urros, tosses, engasgos, imitação do Lemmy... A gravação é legal, pesada, mas bem definida, não chega a ser sujona, mas é bem legal. Também tem muita viagem no som, umas variações lentonas, meio loucas, com vocais loucos demais. A penúltima faixa chama-se 666 e ela tem 7 minutos e 6 segundos...ou seja 6:66, mas não tem porra nem uma... é só pra constar isso no cd. No total temos 18 sons ou pelo menos 18 faixas. A arte é legal o encarte é completo e temos uma infinidade de fotos nojentas da banda em situações escabrosas. O mais legal aqui é que é um cd independente e com uma qualidade acima da média... acho que nem um selo quis lançar eles hahahaha... ma a banda possui outros materiais, sim e lançados por selos. A banda não existe mais, e acho que lançou outro full, mas esse não catei, e nem sei o nome... consegui essa cópia numa troca com o camarada da Disgorgement of Squash Bodies que lançava umas coisas juntamente com a Bizarre Leprous... recomendado para uma audição despreocupada... tomando uma cerveja, aspirando fumaça... enfim faça sua festa.


Warsore / Autoritar - Split Lp 10” 1996

TVG / Yellow Dog


Tá... eu sei que este disco não é tão esquecido, muito menos mal divulgado ou se quer essas bandas são obscuras, mas nunca tive oportunidade de falar sobre ele, então vamos lá. A primeira vez que eu escutei Autoritar não me lembro ao certo, mas acho que foi num ep com Agathocles. Bom neste Lp 10” eles arregaçam, são 9 sons de um hc crust meio grind e MUITO empolgante, violento, energético e conta com um dos melhores vocais que já ouvi nesse mundão barulhento. Caso você nunca tenho ouvido esta banda, eles já não existem mais, lançaram alguns materiais, todos muito bons diga-se de passagem, mas pode correr atrás de qualquer coisa mermão, aqui não tem frescura ou canções burocráticas... somente a raiva que a ala mais desgraçada que hc apresenta. Parece que estão compilando sons pra fazerem uma discografia em cd, uma oficial...porque eu tenho duas, uma em cd-r bootleg e outra em tape... mas uma em cd mesmo, com imagens, fotos dos trampos, banda e isso tudo ainda não existe, e essa banda alemã merece isso demais. Do outro lado... ai meus sais, do outro lado temos essa porra chamada Warsore... não sei explicar ao certo o tamanho do impacto que eu sofri quando escutei esta banda pela primeira vez ( foi numa tape bootleg japonesa que meu grande camarada matagato trocou comigo) mas digamos que eu fiquei sentado, durante uns minutos pensando minha nossa, isso é real? Isso ta acontecendo? Será um terremoto? Será a terra se vingando? Era puro e simplesmente o Warsore. Neste lp eles conseguem tocar 10 sons que soam como a beleza de toda a humanidade indo pelo ralo em musicas que duram segundos, urros que transparecem o tormento, berros que pregam o desespero, e um grindcore tão, mas tão desgraçado que hoje eu fico me perguntando como será que eles conseguiram passar tanta coisa brutal em somente 10 sons. A verdade é que o Warsore juntamente com poucas pérolas da cena mundial... ergueram e carregaram uma bandeira sonora praticamente inexistente hoje em dia, poucos, ainda tocam ou fazem esse grindcore tipicamente... grindcore... sem nada mais polido, nem metalizado, nem bem tocado, nem bem gravado, nem legal, nem arrumando, nem maquiado nem nada que possa ser atraente a olhos e ouvidos de terceiros incautos. Eles simplesmente tocavam uma massa sonora barulhenta e empolgante em forma de grindcore 3 notas... É... sinto falta de algumas bandas, de algumas coisas, de algumas gravações, de alguns momentos... mas antes que o colapso chegue, o lance é aproveitar o máximo as coisas boas (ou seriam péssimas) que algumas bandas lançaram e se deliciar com as bandas que ainda estão na ativa e insistem em bater o martelo em prego sem cabeça... mas nesse caso o martelo é o grindcore velho, e o prego é essa cena fajuta comandada pela a falta de espírito.


P.S. Durante muito tempo só tinha minha gravação em tape deste Lp, mas por ironia do destino ele apareceu numa lista de troca de um cara que eu fazia uns rolos... não deu outra, hoje tenho minha cópia... ta meio surrada, mas foda-se...


Anasarca – Godmachine

Repulse Records – 1998


O Anasarca é uma banda que teve um certo reconhecimento na cena européia no final dos anos 90. Este é seu primeiro disco e é muito pouco falado pelos amantes do death metal. Eles vem da Alemanha, fazem uma mescla entre o tradicional e o brutal, mas nada de muita técnica, na verdade a técnica existe, sendo que os caras não são músicos virtuosos chatos que deixam a musica uma chatice de dar nojo. Aqui as músicas refletem uma certa morbidez contrastando com as partes mais rápidas. Este disco tem 11 faixas e todas elas esbanjam uma fúria descomunal se tratando de death metal, riffs muito bons, um baterista desgraçado, vocal gutural tradicional mas bem encaixado, uma gravação pesada e definida... em alguns momentos encontramos uns riffs mais oitavados como na poderosa The Weyrd Ways. Em tempos de técnica demasiada, virtuosismos burocráticos, um disco como esse do Anasarca faz falta pros meus ouvidos, até porque aqui não temos aquele deathão oldskull bate estaca ou aquele brutal death... é uma junção do bom death metal, bem tocado, bem gravado, mas repleto de fúria e morbidez. Não vou dizer que se parece com alguma banda porque aqui da pra perceber inúmeras influências, de Cannibal passando por Vader antigo e chegando a Hipocrisy antigo. Lembre-se, você pode escutar e não achar parecido com nada disso, mas se gostar de death metal vai perceber um disco acima da média.


Mangled Torsos – Drawning of The Dead

Morbid Records – 1994


Depois de uma intro convencional pra época com uns teclados soturnos. Os primeiros Riffs são tocados e logo se percebe um death metal extremamente mórbido, com poucas partes rápidas, mas pesado e denso até o osso. O vocal é extremamente gutural lembra o do Dave Rotten do Avulsed e em alguns momentos uns pitchs aparecem, mas são raros. Como diria um camarada esse é o tipo de death metal pra ouvir balançando a cabeça lentamente e tomando um goró. Os riffs são muito bons, gosto muito do trampo de guitarra, acho que é porque a simplicidade fala muito mais alto e a morbidez comanda eternamente. Tem um momento que o instrumental fica com uns dedilhados que me irritam... essa é a pior parte porque apesar de serem bonitos...caralho não combina nem fudendo, meio que o clima do som é cortado, mas foda-se, se você gosta de um death metal arrastado mas extremamente cativante, tente descolar este cd (é impossível descolar o cd hahaha) porque esta banda é boa pra caralho e é relativamente desconhecida.


V.A Grind The faces of Rockstars Vol. I - Impregnate Trichomonas, Carcass Grinder, Unholy Grave, Saprogenic Entrails(R.I.P.), Voltifobia(R.I.P.)

Bloodbath records - 1995


Esta compilação em tape é uma das melhores que eu tive o prazer de escutar na minha vida. Esse tape foi lançado em 95 e reúne a nata do grindcore nipônico da época, e o mais legal aqui é que todas as bandas ou participam com material ao vivo ou gravação de ensaio, e isso é uma regra, não coincidência. Na verdade isso tem mais cara de um 5 way split do que de uma compilação qualquer, pois todas as bandas apresentam uma boa quantidade de sons. Começando o lado A temos o Impregnate Trichomonas eles tocam 8 sons e descarregam um grindcore feito como antes... muito bom, realmente bom de verdade. A próxima banda é o ótimo Carcass Grinder, acho que muitos ja conhecem, e pra quem não conhece essa banda é um arregaço e toca a mesma linha de grindcore citado acima, simples, cru, empolgante, com microfonias, barulhento e repleto de momentos fudidos, a parte deles aqui é a mais curta pois eles tocam apenas 3 sons. pra fechar o lado A, nada mais nada menos do que o maior representante em atividade do velho grindcore feito no japão, Unholy Grave... aqui a banda ainda não tinha os trocentos splits que tem hoje, não era tão conhecida e ainda usava outro logotipo, mas a sonoridade é a mesma que vocês conhecem hoje em dia, ou seja o velho grindcore e blá blá blá... abrindo o lado B temos o Saprogenic Entrails, e é uma fudição sem fim, puta que paril, que grind lascado e bruto do caralho... sim sim, simples e empolgante até a raiz do seu dente podre. Pra terminar esse atentado terrorista aos seus ouvidos sujos, temos o grande Voltifobia... e basicamente o mesmo estilo de grindcore é tocado, e é fudido e cru e sem o menor chamego pelas coisas bem feitas, eles encerram com 8 sons. Este tape é uma verdadeira aula de como o grindcore da velha guarda era potente e saboroso ao extremo, não se pensava em sound lab e a suécia não era referência. Com exceção do Saprogenic entrails (que lançou um 3 way tape que é uma fudição tb) todas as bandas lançaram materiais posteriores, o Impregnate Trichomonas lançou um split ep com o Voltifobia que é uma lindeza, o Carcass Grinder vez por outra solta uns splits perdidos e o Unholy Grave... ah eles viraram a casa da mãe Joana, tem material pra caraio lançado. Eu consegui minha cópia deste tape com a finada Lofty Storm do sr. Marco Moriguti que tb é um japonês meio doido... alias durante um bom tempo, a Lofty Storm (que teve iniciativa para lançar coisas nojentas em cd vide o debut do Gore, Rotting Flesh...) foi uma grande fonte de materiais barulhentos e repulsivos, consegui muitos tapes, vinis e cds a bons preços e muitas raridades eu catei lá. Cara acho que é impossível alguém ainda achar esse tape em alguma distro, talvez uma cópia dele... mas de qualquer forma acho que deve ter na internet, pq hj em dia tem tudo na net, tem até vídeo da mulher mais gostosa que vai entrar no big broda brasil 2015, então se vira mermão.


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Este post demorou demasiadamente por que ilha estava com problemas de comunicação.


As microfonias são a beleza que banha os ruídos e zumbidos... Cordas enferrujadas mal colocadas em instrumentos musicais de madeira podre... Que teimam em incomodar com pequenos e curtos acordes mal’acompanhados de grunhidos... alguns poucos ouvidos resistentes.


Nunca deixem de ouvir e absorver o grindcore, mesmo que Iron Maiden seja sua preferida.


O post foi postado rapidamente ao som do assustador Hellhouse... minha tape ta mofada, mas consegui ela em cd-r... soube que isso foi relançado em um 7” ep... ahhh como eu queria.


Cheers

All We Need Weed

Um comentário:

  1. Djabo de tanta resenha!!!! deus é mais!!! é mais sucinto que voce! ele deve escrever menos, aposto! hahahahhahahahaa...

    Voce é fuderoso em suas palavritas meliante de Ubajara!

    Sou seu fã!!

    Valerda Maria

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