6 Músicas

1 – Nulla Osta – Propukan (Caralho velho, imagina uma banda de crust lascado somente com dois baixos vocal e bateria... fudição demais, os dois baixos destorcidos até o osso, mas com distorções distintas, muito foda. Pena que eu só tenho esse disco, não tenho nem um 7” epezinho se quer... banda croata foda.)

www.myspace.com/nullaostapula

2 – Icos - Author of Time (Caí nesse abismo e não consigo mais sair... eita que coisa doida da porra, e tem altas viagens... parece coisa feita por maconheiro, só pode... bom demais. Se você está apaixonado e não gosta de Scorpions escute isso hahahaha, mas se você está muito pra baixo e se for escutar isso, esconda todos os objetos pontiagudos, cortantes e cordas)

http://www.myspace.com/icosonline

3 – FID - (Caralho... pense em umas japinhas gatinhas e assassinas da música, grindcore bruto isso aqui)

http://www.myspace.com/fidgrind

4 – LDOH – Ulcetrated Offal Grinder ( Arggggghhhhhh isso sim era fudido... bons tempos. Os últimos materiais me dão asco)

www.myspace .com/lastdaysofhumanityofficialmyspacepage

5 – Mundo Cadaver – Área de Risco (grindcore 3 nota... banda aqui da terrinha, fudida pra caralho, busquem)

www.myspace.com /mundocadaver

6 – Meinhof - Hands of Me – (Este som é do split com Disgust do japão... caralho que hc lascado da porra, a voz da Rosy é impar, gosto pacas dessa banda inglesa, que na verdade não sei se os membros são todos ingleses, mas vivem lá... ah no final desse ano eles vem pro Brasil)

http://www.myspace.com/dhcmeinhof

6 coisas que atentaram minha visão

1 – Vozãããããão Vozão mais uma vez não teve pena... foi mal “Ferrin” vc é o segundo mais massa...

2 - Short, Fast And Loud # 19 (Esta é décima nona edição do SFL e está alem do esperado, além do 7” Ep Insect Warfare / FID... o zine veio todo do mesmo tamanho e formato da capa do ep,, mais de 80 pags, com as mesmas coisas de sempre, colunas, fotos, resenhas, shows e mais uma porrada de coisa, alem de duas entrevistas com duas fudidas bandas de grindcore de épocas diferentes, os espanhóis veteranos do Violent Headhace e os suecos do Sayyadina. Vale muito a pena pegar se puder, é um investimento)

3 – DAJ - Buenos Aires Hardcore (Nem lembro quando vi isso pela primeira vez, deve ter sido no programa que o Gastão apresentava na mtv em 90 e pouco... como diria meu camarada Ivo, ainda bem que temos o Youtube... isso é o Sick of it All da Arrrrrrrrhhhhhhhgentina)

http://www.youtube.com/watch?v=CIebePVx-DA

4 – Eletric Wizard – Funerapolis ( Isso é bom demais, muito lombrante... o Eletric Wizard foi trilha sonora da Junkie Pride muitas vezes)

http://www.youtube.com/watch?v=B9ELIlPm7JI

5 – Deathbreath – (Isso é o que eu procuro numa banda de death metal... não precisa mais do que isso... Caralho muitas vezes a Junkie Pride tb saiu nas suas jornadas esfumaçadas ouvindo isso... eita saudade)

http://www.youtube.com/watch?v=t6MDOwo4-2Y

6 – The Wonder Years (Me fizeram lembrar disso esses dias, e da forma mais massa possível, me amarrava demais, tenho uns episódios ainda, o do “Oinc Oinc” é fudido...)

http://www.youtube.com/watch?v=gWXS79jjDwk

6 coisas odiosas

1 – Não poder aproveitar os momentos por causa da porra do dinheiro... sempre ele.

2 – Ver metaleiros radicais do lado branco... aeeee seus white vão tomar no cú ferozmente... deus é amor, o underground não!

3 – Trabalhar ao lado de puristas, comedores de hóstia, pessoas que usam a porra da bíblia como desodorante (vive no sovaco) e preconceituosos do “bem”.

4 – Trabalhar de qualquer forma... (se trabalho fosse legal o nome seria sorvete ou sexo... e não trabalho)

5 – Não poder plantar ervas finas... porque erva doce, cidreira, hortelã pode... mas as ervas finas não.

6 – A novela dos mutantes hahahaha que porra é aquela mermão... eu fui jantar um dia vendo, não aguentei nem uma parte, é um Heroes de baixo calão... fazendo uma comparação da moda, tente imaginar o Jig Ai sendo o Heroes e o Corpos Mortos no Lixo sendo a novela dos Mutantes... um abismo sem fim entre os 2.

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Queria que fosse enterrado vivo:

Pessoas que insistem em querer dizer que a verdade está na palavra de jeovah... a ultima coisa absurda que eu vi, foi um pastor dizendo as razões dele para as pessoas não assistirem filmes de terror... Já imaginou se ele assistisse “Sacanagens Bestiais dos Arcanjos Fálicos”ia ser grind 3 nota.

http://sibcomendadorsoares.blogspot.com/2007/09/podemos-assistir-filmes-de-terror.html

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Queria compartilhar esse beck:

Com o criador da “Gincana dos Amaldiçoados” pelas boas idéias e momentos agradáveis. Em breve mais palavras sobre esta maldita gincana.

Queria compartilhar outro beck:

Com todo mundo que de uma forma ou de outra ta falando bem disso aqui, rapidamente as coisas se espalham, principalmente com a internet. É bom saber que existem enfermos, lunáticos, cientistas malucos, feiticeiras, criaturas das trevas e apreciadores de insanidades crônicas agudas irreversíveis (me amarro nessas 3 ultimas palavras). Eu não estarei só na hora do colapso.

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* TERRORISMO MUSICAL – paranóia Colectiva – Cd-r

Estou perplexo e até agora empolgado com esta demo, aliás, nem sei se isso é uma demo devida a qualidade gráfica apresentada, já que falei na arte vou começar por ela. Nunca tinha visto um esquema assim, gostei de mais da forma que o material foi apresentado, a capa é um papel mais durinho, toda em p/b com umas tradicionais colagens e um lance meio de poluição visual, o legal é que o cd fica encaixado na parte de dentro da capinha em uma borracha, fica uma espécie de digipack sacou, sendo que artesanal. Capa com logotipo indecifrável, nome do disco feito a mão, em fim a idéia da arte já valia o lance, mas tudo prometia, e cheguei finalmente a parte sonora, porra e não é que o barulho em forma de grindcore adentrou meus sofridos porem sedentos ouvidos sem dó nem piedade, suculentas partes grind old skull, saborosas partes crust lascado, vozes urradas e abafadas outras gritadas e desesperadoras, gravação maravilhosa, barulhenta e definida, bicho ta tudo bom neste material. Cara e pra completar meu espanto, uma banda Chamada Terrorismo Musical, que lança um disco chamado Paranóia Colectiva e toca um grind velho e fudido vem advinha de onde??? Da Grécia cara, pois é quem diria... Eu num sei o que é que os grego bebe pra fazer isso, mas que deve ser um goro brutal deve, eita sonzera matadora e instigante, muito bom. Só lembrando que saiu um split 7”do Disturbance Project / Terrorismo Musical... queria muito isso, mas um dia ele vem hahaha.

*DIAGNOSE – Neurose XXI – Nocaute Discos

Finalmente!!! Velho, é com uma enorme honra que eu resenho este cd tão esperado. Digamos que o Diagnose se tornou uma lenda, sempre lançou alguns materiais, mas sempre se manteve obscura a nívelnacional e internacional, pelo menos secompararmos a banda a outras pérolas do estilo, gosto pra caralho do som, do conceito lírico, em fim cara muito fudido tudo. Pra começar, Neurose XXI tem 22 chibatadas de um crust quase grind, muito, mais muito desgraçadas, a gravação que foi feita no Digisound (o Rodrigão total death e o Fabrício “49” estão com ouvidos de demônios) está avassaladora, alguém disse que parece demo, meu amigo se toda demo do mundo fosse assim não precisaria mais lançar cds ou lps. Porra resumindo pra não parecer puxação de saco, cd de estréia fudidamente matador, adorei de verdade, a arte está muito boa, perfeita (carlim detonou),os sons destruidores, puta crust lascado beirando o grind, porra tá tudo lindo, e pra completar o cd foi lançado pela NOCAUTE DISCOS dos camaradas Zeli e Alex que também tem a loja, uma parada totalmente cearense. MATAGATO, LEO e ARI a demora foi grande, mas valeu a pena, parabéns seus bastardos do inferno (mas que podia rolar “Poder” podia né porra hehehe). Soube de uma parada que me deixou cabreiro, recentemente rolou um show deles e a banda NÂO TOCOU nem uma musica desde cd... porra mermão como é que a banda só tem um cd e não toca nem um som? e não toca som das demos tb...achei estranho pra caralho, cada um faz o que quer, mas acho que o Diagnose tem uma história com outros membros e outros momentos e todos esses momentos são foda, assim como o atual, e se não tocam nem uma antiga, eles não tocam “Poder” , e ir pra um show do Diagnose e não ouvir Poder é muito triste.

*HAEMORRHAGE – Apology for Pathology – Morbid Rec.

Muito bom, sem sombra de dúvida este ultimo full do Haemorrhage é de longe e indiscutivelmente a melhor obra que envolve essa coisa chamada SPLATTER que eu vi e ouvi em muito tempo, bateu tudo que eu tinha gostado nessa nova safra. Quase tudo neste cd está perfeito, vou começar pela arte que está simples, mas de um bom gosto (bom???) incrível, as fotos dos membros da banda estão super bem feitas, todos vestidos a caráter, inclusive a Ana está com um ar diferente nas fotos, não é só porque ela está vestida de enfermeira (oláááá enfermeira), mas na foto normal ela aparece mais sexy, mais segura, e o que é que isso tem haver com o disco??? Porra nem uma, mas gostei tanto deste cd que quis detalhar certas coisas. O encarte está gigantesco, a letras voltaram às coisas feitas no início e como sempre o Luisma escreveu coisas absurdas e extremamente interessantes. Sonoramente falando, dá pra notar claramente que o Haemorrhage buscou dar uma guinada no som que a banda tava tocando ultimamente e meio que voltou a fazer aquele splatter que deu origem à banda, claro que tudo está mais trampado, com melhor gravação, músicas bem arranjadas, mas ao mesmo tempo temos típicas partes grindcore, partes hc, muita coisa death e algumas coisas que só o haemorrhage ( e talvez o General Surgery) conseguem fazer nos tempos de hoje, trazer um puta clima splatter, aquele mesmo clima que você sentia quando escutava Carcass. As músicas estão boas demais, eles reagravaram um som do 1° Lp Emetic Cult: Cadaveric Metamorphose, não ficou tão boa quanto a original, mas gostei da idéia. Sabe o que eu acho mais interessante nisso tudo é que o Haemorrhage se tornou uma banda relativamente grande, e continua tocando a mesma porra de sempre, melhorado ou piorado, aí é outro lance, mas a essência da banda sempre permaneceu intacta, e indo contra a corrente de mudança de logotipo, de retirar efeito no vocal e algumas coisas que atingem algumas bandas quando elas tem uma aceitação maior, o Haemorrhage só ganhou mais estima da minha parte. Voltando a veia musikal, o som que dá origem ao título “Apology for Pathology” tem um dos climas mais fudidos, densos e mórbidos que eu ouvi na minha vida, uma melodia macabra demais, puta sonzera que perturba a mais decente das almas, eu gostei demais, e pra finalizar eles ainda tocam um clássico dos anos 80, quem esperava alguma coisa na linha deles, vai tomar um choque, os caras tocam um som dos pais do rock n roll blasfemo e afrontador, nada mais nada menos que VENOM, para o som Satanachist do fudido Possessed de 85, que está como uma faixa escondida, se bem que não é escondida porque vem dizendo no encarte então não tem graça, legal seria ver uma galera que não liga pros primórdios se matando de curiosidade pra descobrir que porra era aquela... mas mesmo assim valeu. Ah falei que no início que neste disco estava quase tudo perfeito, vamos ao “Quase”, eu encrenquei de novo com o som da bateria, desta vez nem foi com o trig nem nada assim, mas parece que o Rojas não tem mais pique pra tocar grindcore, ou o estilo que ele desenvolveu está muito ruim, ou foi algo proposital e na gravação ele deixou o som do bumbo muito alto, nas partes blast praticamente não existe o som da caixa, o que eu acho lastimável, pois as músicas estão muito boas, mas falta algo ficam meio vazias... bom tirando este fator este álbum está perfeito, tudo mesmo, um brinde ao velho splatter, um brinde ao haemorrhage e um brinde ao brinde pra beber mais hehehe!

P.S. Peguei o Split Haemorhage / Dead... e o som da bateria está FUDIDO hahahahahaha... logo mais palavras sobre isso.

* LAST DAYS OF HUMANITY –Putrefaction in Progress – Bonés Brigade

E a saga dos últimos dias da humanidade chega ao fim. Depois de assustar o mundo com sua música o LDOH se despede do underground, com mais um lançamento pela francesa Bones Brigade. A ultima vez que resenhei um material do LDOH no Demência zine, recebi algumas manifestações de repúdio, censura e mais alguns xingamentos chinfrins, bom eu conheci o LDOH no split com Rakitis, a banda se tornou uma das minhas preferidas, seus dois primeiros discos são excelentes, os eps são excelentes, mas já falei isso e afirmo, pra mim a alma da banda era o antigo baixista, Erwin (não confunfir com o cantor). Este cd de despedida tem um texto bacana, agradece a galera, os ex membros, a arte é a mesma do LDOH de sempre, mas o som, que coisa, não empolga, e o foda é que eu vi que o Hans tinha voltado a cantar, criei toda uma expectativa em torno deste cd, imaginei a barulheira gore com cara de grindcore que eles faziam com maestria, mas quando o cd rolou...a mesma muralha de brutalidade e barulho demasiadamente repetitiva que eles desenvolveram ultimamente aparece. 41 sons, isso mesmo 41 sons praticamente iguais, não falo de linha do som, andamento nada disso, falo da música em si, eu aposto com qualquer “goregrinder” de carteirinha que se ele escutar isso, não vai conseguir memorizar 10 sons se quer, aliás nem precisa, o oitavo é igual ao ultimo, que por sua vez é idêntico ao décimo nono, que por sinal é irmão gêmeo do trigésimo... ah cara na boa, isso tá chato demais, podem me esculhambar, dizer que eu não honro o splatter, que eu sou um zé mané e não saco nada do “verdadeiro goregrind’ e o caralho a quatro, mas se você escuta isso e diz que é hiper maxi mega legal só porque é “cool” dizer isso, porque o LDOH é uma banda cult e essas coisas, então vai tomar no olho da goiaba. Ah e isso pra mim é tão ruim como se a banda que já foi uma das melhores se não a melhor a misturar o grindcore com o gore em tempos contemporâneos, fizesse um nu metal, pois pra mim o que eles fazem é nu gore, hehehe essa inventei agora em, nu gore hahahaha, cada bosta que sai da minha cabeça, mas que se foda, eu amo o velho LDOH esse novo é chato e fraquíssimo, é uma pena um ícone se despedir assim, mas como a diversidade e a liberdade fazem farte do melhor tempero dessa porra chamada underground, muitos ainda gostam, não sei se pelo o que a banda foi ou pelo o que a banda é, mas como eu que to resenhando essa porra então foda-se, esse cd do LDOH é fraco pracarai.

*FEROCIOUS X- Befria fran vanda 7” Ep - Overthrow Rec.

Tente imaginar a seguinte situação: o nome do disco e o nome das faixas são em sueco, a capa mostra os cara tudo com o jeitão punk escandinavo com visual carregadão e aquele lance mais crust, até aí tudo bem, mas a banda é Japonesa e a gravação é aquela feita com radinho de pilha que só eles conseguem fazer, imagina essa porra? Hc sujo, muito sujo quase inaudível com tudo que Mob 47, AntiCimex e porque não dizer Disclose alem de outras fizeram, sendo que 38 vezes mais sujo. O som é até bem legal, como a 3ª faixa do lado A chamada “Diskriminering” ou a fudida “Krrosa Systemet”. Nada inovador, nada de coisas ultra legais, mas competente e básico.Com tanto crust meloso e cheio de climas densos (que eu amo), este 7” ep é a prova de resistência do hc feio e barulhento que está cada vez mais difícil de se ver. Vele lembrar que a banda tem gente do Frigora e do Fratmid, mas não sei quem continua na banda. O lance aqui é aquele som lascadão das bandas velhas escandinavas, soando como aquele clima “Raw” dos japa, eu gostei, mas lembre-se que as microfonias são quase parte dos instrumentos, o som abafado é o charme e o chiado o desfecho, legal pra caramba.

http://www.myspace.com/ferociousx

* Weekend Nachos - Torture 7” EP – Tooth decay

Este é o primeiro ep desta banda de chicago, porra que som doido meu irmão. Hc beirando a velocidade da luz intercalado com partes lentas que parecem carro em engarrafamento, tudo isso em músicas que duram apenas segundos, tendo este ep um total de 17 torpedos. Imagina uma mistura de Lack of Interest e Eyehategod, tudo muito bem encaixado, rifferama boa da porra, partes empolgantes demais, as partes paradas são densas, o vocalista é muito bom naquele estilo urradão meio Infest, timbragem pesada e suja, baixo serra elétrica e tudo que meus sofridos ouvidos procuram, gostei demais dessa banda, se não conhece tente descolar alguma coisa, na verdade nem sei se eles tem demo ou algum outro lançamento, mas este ep aqui é foda demais. A capa mostra uns camarada sofrendo umas tortura antiga, tudo legal pacas.

*EXHUMED / INGROWING – Split mini cd – Obscene Prod.

O Exhumed continua muito bom, a fórmula é a mesma: death velho, misturado com uns grind e o toque thrashão 80 que faz dessa mistura um arregaço. Neste mcd 3” encontramos uma gravação do caralho, e 3 sons do Exhumed, o primeiro mais deathão com umas levadas thrash, um solo bem estruturado e executado o que achei meio estranho algo que o IMPALED faria mas o EXHUMED não, se é que da pra me entender, a segunda faixa puta estrutura grind com palhetadas thrash, pra fechar eles tocam um cover do Napalm Death pra faixa “Life” e ficou foda. Mais um trampo do Exhumed de encher os ouvidos, faz bastante tempo desde que eu ouvi as demos da banda e sinceramente os caras nunca me desapontaram (tirando alguns covers... mas isso é mais pra frente) o Exhumed é muito foda. O Ingrowing é uma banda que gosto muito, se os Et’s me perguntassem o que é deathgrind eu mostraria o som destes tchecos, pois pra mim isso é uma mescla perfeita, tem uns riffs death mas tudo com cara de grind, sons curtos, umas partes mais hc no meio e violência pra todo lado. A gravação está magistral, talvez o estilo do baterista não me grade muito nos blast, mas isso é só ponto de vista pessoal. eles também detonam 3 sons, 2 muito, mas muito bons e um cover do velho RGTE pra clássica faixa “Total dismemberment of a female corpse” essa é do tempo que o Splatter conseguia ser puramente GRIND, sonoramente falando é claro. Bombástica união, disquinho foda, bandas foda que conseguiram evoluir, mas com a cara de sempre o que pra mim é um fator crucial, bom de verdade, e advinha, é domingão de manhã, a filha brincando, e eu to escutando isso tomando suco de maracujá após as ervas finas...que coisa boa da porra, o encarte é belíssimo, a capa é perfeita pras duas bandas, um lance de contraste entre a homem e a máquina, a carne e o metal, e isso saiu em vinil, porrraaaaaaaaa eu quero isso em vinil.

* FACE TUMOR – Infestation of Darkness in the Bastards House – Self release

Tive o prazer de receber este cd demo em mãos pelo vocalista Betão, estávamos num show bêbados como sempre. Eu gostei muito da primeira demo do FxT, e essa segunda é aniquiladora meu chapa. Contamos com 5 sons do velho, mórbido e puro DEATH METAL, partes mais cadenciadas, partes mais porradas, mas nada exagerado nem extremo, somente a velha forma de tocar death metal. Temos o total de 5 faixas todas muito fudidas, entre minhas preferidas estão “Creature of Night” que é um deathão 1 por 1 gostoso, e a poderosa “Destroyng the Divine Beauty” que tem um paredão de riffs, o que eu mais gosto na banda é justamente isso os riffs, pois são simples e com uma pegada assustadora. A gravação está foda (foi feita no estúdio 746 do matricide), tudo combinou, vocal, timbragem dos instrumentos, bateria, alguns reverbs, ta tudo legal nessa demo. A capinha também esta caprichada, o desenho é tosco e mostra uns diabinhos fazendo uma putaria numa igreja, foi impressa em gráfica e o material usado é de ótima qualidade, acompanha encarte com letras que falam da repulsa deles pelo cristianismo e essa bosta toda de deus. Tá rolando muito lançamento no Brasil de umas banda meia boca, sinceramente se tratando de death metal o Face Tumor já merecia um debut, espero que algum selo faça logo isso. Nada de brutal, nada de speed, nada disso... death metal e pronto.

*FUNEROT – Invasion from the death dimension – Razorback records

Este é um lançamento da razorback que soa um pouco diferente (estou desconsiderado o Gigantic brain), o selo é conhecido por excretar uma avalanche death horror, basta ver as resenhas de outros discos lançados pelo selo. Bom, mas vamos a este disco, este é sem sombra de dúvidas um dos melhores trampos que o selo já lançou, o álbum tem toda aquela atmosfera horror, sendo que com uma forte veia cômica e de humor negro, o som, bom se algumas bandas do selo tocavam death com influência thrash o Funerot toca simplesmente Thrash de verdade que soa as vezes meio crossover, e o timbre do vocalista ressalta isso, as músicas são uma muralha de riffs pegajosos, velozes e sujos, bateria bate estaca incansável com algumas poucas partes mosh, e o vocal como disse antes parece de uma banda de HC. A única coisa ruim deste disco é uma faixa instrumental chamada “Radioactividation” que só tem uns dedilhados e umas porras do tipo, o resto é excelente, puta thrash com alguma pouca coisa death, mas com a cara da velha escola em todos os sentidos, a arte está na medida, com aquele desenhos toscos típicos da razorback, bagaça de primeira categoria.

* GUT – The Cumback – Necroharmonic

The taboo Roommmmm, Woman in Decay... hahahah.... Ops... tenho que falar desse The cumback né.... Na verdade acho que o Libido Airbag não deu certo e os cara tentaram misturar aquelas porra lá com o som do Gut, e isso resultou um cd muito meia boca, e porra cara na boa eu to vendo um monte de neguinho amando isso, tipo se fosse qualquer outra banda colocando essas porra eletrônica pode ter certeza que os cara ia meter o pau, mas é o Gut, o Gut é cult, o Gut é a lenda do pornogore, o Gut é isso, o Gut é aquilo, ahhhhhh que se foda o atual Gut, os eps, e o “Ordour..” tem outra atmosfera, uma atmosfera que os tornaram cult, mas esse cd novo é meia boca de mais. Era melhor a banda não ter voltado. Yo Yo mutherfucker aff... vai ser meia boca assim lá no brooklin.

Já disse isso, mas vou dizer novamente, todas as resenhas foram feitas ha bastante tempo, porque vão sair no Demência 4, e ele já está atrasado pra caralho, então resolvi ficar colocando coisas aqui... talvez o blog fique parecido com um zine on line, se isso rolar não to nem aí, vou fazendo o que me der vontade, em breve também aparecerão entrevistas, resenhas de discos atuais e qualquer outra porcaria, mas isso NÂO será o Demência. Se quiserem me esculhambar pelas palavras escritas, fiquem a vontade... eu não vou dar a mínima mesmo.

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Tomem banho de chuva ácida, tomem um ácido(lsd) enquanto tomam banho de chuva ácida, os pingos parecem de geléia e o barulho é semelhante ao de uma metralhadora que atira coisas pastosas e melequentas...tipo os testículos do Tarantino em Planet Terror.

A película amarela está se rompendo, a bolha vai estourar, o colapso está próximo, tratem de ouvir a fita do Live After Death 3 vezes ao dia, e nas outras 15 vezes que forem ouvir música, escutem algo legal, bonito, que transmita paz e harmonia... ou seja, NADA relacionado ao Underground.

Este post foi lentamente postado ao som do Lost Paradise do Paradise Lost (1990)... gosto demais deste Lp... da capa... das letras e do som, bons tempos...

Cheers

All We Need Weed