quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A Volta dos Mortos Vivos

6 Músicas

1 – Impetigo – Zombie (eles foram os melhores nesse negócio de falar de terror)

2 – Death – Zombie Ritual ( Ninguém conhece isso)

3 – Altar Of Giallo – Zombie Epidemics – ( Uma das bandas européias que mais tenho ouvido, death metal com cara de coisa velha, com algumas partes blast, contos de horror e cultuando a velha essência e morbidez do splatter)

4 – Saint Vitus – Zombie Hunger ( Heavy doom metal, 1982, falando de zumbis... isso é musica de chapação. Saint Vitus é clássico)

5 - Devoured Flesh Regurgitation – Zombie Attack ( Simples, cru e gravação podre... splatter grindcore como nos bons tempos... nada de gravações polidas nem batidas plastificadas... e isso não é cover do Tankard)

6 – Mortician – Zombie Apocalypse (Fidelidade acima de tudo, banda muito estimada. Pegue o primeiro ep... pegue o ultimo play... a essência é a mesma)

6 coisas que atentaram minha visão.

1 – Zombie – Flesh Eatrers ( Não canso de ver esse filme, ouvir a trilha sonora... sempre me arrepio na cena do olho na madeira)

2 – Todos of the Dead (O Romero fez uma parada que poucos conseguiram, mas o pior é que poucos sacam o lance por trás da parada que ele fez)

3 – La Noche del Terror Ciego ( zumbis a cavalo? castelos medievais? maldições ancestrais? isso tudo foi feito na Espanha pelos anos 70)

4 – Zombio ( eu lembro como eu fiquei chocado e entusiasmado quando vi isso a primeira vez)

5 – Planet Terror ( grande filme de morto vivo... ação, suspense e nojeira... lembra demais as obras antigas)

6– Braindead ( não consigo descrever o que o Peter Jackson criou aqui, acho que ele conseguiu como poucos unir tantas coisas em um filme nojento e barato. Filmão)
6 coisas odiosas

1 – Dawn of the Dead – Remake.
2 – O cemitério daqui.
3 – O cara que toma conta do cemitério daqui.
4 – Dormir tarde e acordar cedo, não da pra sonhar.
5 – Zumbis atletas
6 – Pizza de Muzzarela por quase 20 reais...um roubo.

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Queria que fosse enterrado vivo:

A maioria dos novos diretores e roteiristas de filmes ditos de horror, terror ou sei lá o que... quanta coisa ruim eu vi nos últimos tempos... dá até vontade de criar um lance do tipo:
“Os filmes de terror que você não deveria ver”

Queria que fosse enterrado vivo ( e depois voltasse como um zumbi pra eu dar um tiro na cabeça):

Um cara que não se identificou e mandou um e-mail (não sei onde ele conseguiu) dizendo que eu escrevia demais, e que ele não aguentava ler, e que era pra eu colocar sons em vez de besteiras. Como diria meu velho amigo Matagato que vou rever em alguns dias: VAI TOMAR NO MEIO DO SEU CU.

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Queria compartilhar esse beck:

Com Victor Halpening, Mr. Romero, West Craven, Lucio Fulci, Lamberto Bava, David Cronenberg, Dario Argento, Jorg Buttgeretit, Ruggero Deodato, Peter Baiestorf... e tantos outros que colocaram na telona muitas aberrações cinematográficas.

Queria compartilhar outro beck:

Com todos que desenharam e escreveram os hq’s de terror que fizeram parte da minha infância e ainda fazem parte da minha vida: Calafrio, Sobrenatural, Kripta, Spektro, Assombração e tantas outras edições especiais.

Queria Compartilhar o ultimo beck:

Com todos que estão botando pilha na “Volta dos Mortos Vivos”, tem muita gente empolgada pra caralho com essa gig, mais até do que os que irão tocar. Vai ser assustador.

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Tudo começou quando eu conheci um nerd, o Adolfo (desses que são o supra sumo da nerdisse crônica aguda). Ele deveria ter mais de 20 anos, nunca perguntei, era magro, alto, cabelos pretos, sempre andava de mochila com um monte de porcaria dentro, de dados diversos a livros de alquimia. Ele era um ser tranquilo, não confunda tranquilo com lesado, mas vez por outra, ele ficava nervoso e começava a gaguejar, era engraçado pra caralho, ele fumava feito uma velha inveterada, era bom porque se o careta faltasse sempre o Adolfo tinha carteiras sobrando nos bolsos ou na mochila.

No início trocamos algumas informações básicas de nerds, tipo hq’s, livros fantasiosos, rpg’s, video game e musicas estranhas (ele não usava drogas ilícitas... que pena), com o passar do tempo nos tornamos bons camaradas, e sempre dividíamos informações preciosas sobre o universo paralelo onde nos escondemos.

Certo dia ele disse que estava desenvolvendo um RPG meio louco, onde o foco principal era magia, mas não a magia que conhecemos do hippie Merlim, do mané presto ou fanfarrão Gandalf. Era um lance baseado em magia africana, macumba, vudu... sei lá que porra era aquela, mas era um lance cabuloso. O problema disso tudo é que o nerd era meio doido, e além de escrever, ele queria praticar a porra toda, queria que sua história fosse convincente, ele sempre sonhou em ter um livro de RPG publicado. Certo dia ele chegou lá em casa com um monte de papel, estava assustado.

- Você precisa ver isso, é; é; é mais do que; do que; fudido – disse ele falando alto e quase vomitando de tão ofegante.

- Ei mermão...fale baixo, já são mais de 22:00 a galera ta se preparando pra dormir, hoje é quarta feira e ainda nem jantei, manda um e-mail sobre o assunto e amanhã passa no trampo pra falarmos sobre, cheguei faz pouco tempo, to cansado, com fome, sujo e fedorento. – Falei eu no portão mesmo, tentando impedir que ele se prolongasse.
- Mas; mas; má;má;mas você precisa ver uma coisa, é sobre vida e morte... ou vida a;a;a;após a morte, ou um morto que ainda está vi;vi;vi;vivo – continuou ele atropelando e cuspindo a língua portuguesa.
- Peraee adolfo, é muita informação pra ser digerida. É sobre suas experiências lá, mermão para com isso tu ainda vai se fuder, agora sossega e vai pra casa mermão, amanhã nós falamos sobre isso – Disse eu bem tranquilo.
- Á; á; á – manhã pode ser tarde demais, meus neurônios podem entrar em colapso – disse ele respirando mais calmamente.
- Com assim? – Indaguei eu mais curioso e olhando pra trás pra ver se via algum movimento dentro de casa.
- Dá uma olhada nisso aqui.

Ele tirou da mochila um pote de vidro, parecendo um pote de biscoitos, sendo que dentro uma barata.

- Você acreditaria que esta barata estava morta ha 1 hora atrás? – disse ele entusiasmado.

- han, você ta ficando doido Adolfo, tem que parar de fazer essas merda e fazer mais sexo mermão – disse eu brincando e com total descrédito.
- Ha um tempo atrás, mais precisamente 1 hora 45 minutos, eu coloquei a Eloá (nome da barata) numa enroscada. Ela inalou inseticida por uns minutos, claro que clinicamente eu a declarei morta. Má; má; mas eu consegui – uma gargalhada de cientista louco foi deferida.
- Ela esta viva porra, olha aqui – e fez um gesto aproximando o vidro de mim.

Eu ainda sem entender direito, reparei na barata, ela realmente estava viva, só que meio lerda, saca aquela expressão “barata tonta” acho que se aplica perfeitamente.

- Perae Adolfo, tu ta dizendo que reviveu a barata? bixo tu tá ficando doido de verdade – disse sentindo um desconforto
- Cara ta tarde, tenho que entrar, amanhã passa lá e conversaremos melhor – disse eu em tom de despedida.
- Ta bom, ta bom, amanhã passo lá, você vai ter que ver as coisas que eu descobri cara – então o desgrenhado Adolfo saiu andando mais rápido do que o costumeiro.

Eram 8 da manhã do outro dia, o Adolfo já estava me esperando na porta do trampo, ele estava com a tradicional mochila e parecia inquieto.

- Ainda bem que você chegou - disse ele jogando uma bituca de cigarro.

- Te; te; temos que ir lá em casa, eu nem dormi, preciso te; te; te mostrar uma coisa e quero que você faça parte da experiência. – disse ele meio nervoso e pegando outro cigarro.

- Bixo, na boa, eu acho que você não está normal, na verdade você nunca está normal, mas essas idéias... acho melhor você parar com isso. – disse eu abrindo as portas.
- Caralho velho, presta atenção – disse ele num tom mais nervoso ainda.
- To te dizendo que eu fiz uma coisa morta voltar a vida, eu juro, vamos lá em casa, eu te mostro, ju; ju; juro que não to brincando, simplesmente eu consegui velho. – falou confiante e com um ar soberano.

Esperei meu ajudante chegar, deixei tudo nos conformes e então fui até a casa do Adolfo. A casa era grande, os pais do Adolfo eram donos de um mercantil, e ele se virava fazendo softwares pra algumas empresas, e elaborava teses pra vender pros outros, biologia e química eram seus fortes, eles viviam bem.
Fomos até o quarto dele e ele colocou um som pra rolar: Horror of the Zombies do grande Impetigo, e então pediu para eu sentar-me e começou a falar.

- É; é; é o seguinte – começou ele muito eufórico – eu descobri uma mistura de substâncias que faz células mortas se regenerarem. Sabe aquelas coisas que eu estava pesquisando sobre vudu, magias e isso tudo, eu descobri um livro, acho eu ele é haitiano, de qualquer forma este livro explica como os feiticeiros, bruxos, mestre de espíritos ou sei lá como são chamados aqueles caras, fazem seus zumbis, claro que eles não são mortos vivos são apenas induzidos ao coma e ficam catatônicos por mais de 24 horas, depois eles bebem outra mistura de drogas e se reabilitam, mas sofrem sérios danos neurais.

- Isso não é novidade Adolfo, já conversamos sobre isso, eu sabia disso antes de você... – fui interrompido bruscamente

- Sim mas eu descobri uma junção de duas coisas, o poder da catatonia haitiana e o da regeneração, ambos combinadas ha uma medida certa simplesmente trazem coisas mortas de volta a vida.

- Perae mermão, tu ta dizendo que tá revivendo coisas mortas... tipo cemitério maldito, re-animator... caralho Adolfo tu ta doido, tu tem que parar de ver os filmes que te emprestei, isso não ta te fazendo bem. – disse eu meio preocupado

- É bem mais simples do que você pensa meu caro amigo – disse ele mais relaxado se levantando e indo fronte a uma espécie de laboratório que ele tinha dentro do quarto.

A maioria dos jovens de 20 anos tem de tudo num quarto, menos uma mesa cheia de tubos de ensaio, beker, fogõezinhos e sei lá mais que porras eram aquelas.
Ele me chamou e mostrou um liquido escuro, em tons marrons, “este é o elixir da vida disse ele” e então ele só pingou uma gotinha dentro de um vidro que tinha um inseto feio, o inseto estava inanimado, e em alguns minutos começou a se debater, inicialmente muito violentamente, depois de uns segundo ficou apenas se movimentando de um lado para o outro, como um soldadinho do Warcraft.

- Mermão isso não é o que eu to pensando é? isso não aconteceu, não é possível – disse eu assustado.

- Claro que é, basta fazer a junção correta de enzimas de fígado com as substâncias da porção Haitiana e teremos a porção mágica do Dr. west, só não é verdinha e brilhante. - falou Adolfo como se fosse um cientista descobrindo a cura do câncer.

- Mas como é possível... isso é um absurdo, como pode uma porra dessas – fiquei pasmo.

- A toxina entra em contato através do ar, é simples e é extremamente potente, a metros de distância ela pode chegar ao contato das células mortas e faz tudo funcionar, só não sei se direitinho, nem o porque, mas funciona, ainda não testei em nem um animal... – interrompi imediatamente.

- Nem vai testar velhinho, isso é demasiadamente perigoso e não justifica sacrificar nada em pró do seu prazer e curiosidade – disse eu enfático.

- E não viaja mermão, sábado eu vou tocar e você vai pro show tb esqueceu, vamos pensar no inferno de loucuras que encontraremos, esquece esse negócio de morto vivo, vudu e essa caralhada toda, quando agente voltar vamos debater sobre isso até porque concordo que você conseguiu algo fabuloso, mas extremamente perigoso.

No outro dia nos preparamos para viajar, seguimos tranquilos, viajem sossegada apesar de demorada. É chegada a grande hora, espaço santa cruz cheio de maníacos, bêbados, rockeiros doidos, mazelas, zé manés e muitos camaradas queridos.

Chegou a hora do show, estava meio chapado, mas completamente feliz por poder está tocando novamente com amigos e para amigos, uma verdadeira festa.

Nesta hora o Adolfo que já estava completamente bêbado se engraçou com uma rockeira doida que estava mais bêbada do que ele, ela o chamou para dar um rolé no Cemitério São João Batista, que fica pertinho do local onde estava rolando a desgraça. E não é que o Adolfo aceitou o convite da rockeira doida, que por sinal tinha um apelido sofisticado: Piolha.

E o Adolfo saiu com a piolha para dar um passeio no cemitério, isso devia ser umas 2 da manhã, a rua deserta, cemitério de fácil entrada, então o Adolfo foi em busca do prazer carnal, afinal eu vivia dizendo que ele precisava de sexo. O Adolfo pra dar uma de danadão, começou a falar mais do que devia, disse que tinha uma porção negra que trazia os vivos de volta a morte, a Piolha sem dar o menor crédito pediu a porção, no primeiro instante ele relutou, mas depois das tentadoras palavras cuspidas e mal pronunciadas ele caiu no encanto da Piolha, que parecia uma metaleira viciada em crack, aparência bonita da menina, você precisava ver. E pensando em colocar a mão dentro da calcinha da Piolha ele deu a porção pra ela, e ela saiu correndo e derramando o pouco liquido pelas sepulturas, levantem-se gritava ela, na terceira vez que ela gritou levou um tombo e lascou a cabeça numa pedra, ele se viu desesperado, pois estava com o corpo da Piolha nos braços, sangrando e parecendo está morta. Depois de alguns minutos o Adolfo chorava e ficava procurando o que fazer, o álcool ainda estava abalando seu raciocínio, quando tomou um susto enorme, o corpo da Piolha começou a se debater, como se tivesse tendo uma convulsão, e logo em seguida ela se levanta e sai cambaleando. Caralho, Piolha você me deu um susto, pensei que estivesse morta e quando ele foi em direção a ela, foi surpreendido por uma feição completamente modificada, como se ela estivesse possuída, ele ficou sem ação, não estava tão escuro o céu estava muito cinza, e ele percebeu claramente as modificações... A porção, o vudu os zumbis haitianos.. e então ele começou a correr só que ele viu um grupo de pessoas andando como se estivessem bêbados, se aproximou e viu seres desfigurados, cadáveres se movendo como se fossem pragas da natureza, ele tentou dar meia volta e deu de cara com a Piolha que deu uma mordida na sua bochecha arrancando um pedaço de carne, o sangue saltava em jatos, ele caiu no chão, mas consegui se livrar e correu pras partes mais distantes do cemitério, ficando cada vez mais longe da entrada. Ele se abaixou em um túmulo e ficou deitado esperando, paralisado pelo medo e pela dor, só que em poucos minutos ele se sentiu frio, como se sua pressão fosse a zero, sentiu muito sono, ficou dormente, começou a vomitar e não se lembrou mais de nada. Naquele instante o criador do inferno na terra tinha sido convocado para fazer parte do exército de mortos vivos.

Não demorou muito, dezenas de corpos estavam se levantando, alguns ainda inteirões, outros completamente apodrecidos, mas todos andando meio sem rumo na mesma direção, sendo guiados pelos passos da dor e do desespero. A primeira vítima foi o vigia do São João batista, não deu nem tempo ele sentir medo, muitos voaram em cima do pobre coitado, em menos de 1 minuto só estava a roupa e o chão melado de sangue.
Eles continuaram sua marcha, nada no meio da rua, somente um zumbido distante, eles foram pra lá, pro Clube Satan Cross.
Estávamos encerrando o show quando anunciamos o ultimo som, um cover que tocamos a mais de 10 anos Boneyard do Saudoso Impetigo, neste exato momento o lugar é invadido por criaturas nojentas, andando feito mongolóides drogados, maltratando, empilhando e assassinando o que desse.

Ficamos pasmos, pois a galera que tava na roda de pogo nem se ligou, e até então pensei que fosse uma espécie de zombie walk noturna, até que vi meu camarada Ivo ter um braço arrancado, ao lado dele o Joaquim teve seu pescoço mordido e sua cabeça arrancada, começou uma correria desenfreada, o terror tomou conta do Satan Cross. Nâo se distinguia vivos e mortos vivos, somente grito e desespero. Ainda pude ver o Yure sendo partido ao meio por um grupo de 6 ou 7 zumbis, o Rogério panelation serviu de banquete para uns 10. Perto do bar eu vi meu velho amigo Matagato espancando o que ele podia espancar, tentei correr pra lá, pelo caminho vi a Valéria de Natal já se levantando com cara de zumbi, ela correu na direção do Felipe manga enfiou os dois polegares em seus olhos os arrancou e comeu, logo vieram mais e comeram o Felipe todo. Perto do bar eu vi o Isaac Garrafa e o Marcelo guardanapo cada um com um pedaço de carne na boca, eles comiam feito Etiopianos maltratados, ao lado no chão o Dangelo ou melhor o que sobrou dele. Consegui chegar no bar, vi Bebeto com olhos famintos querendo passar pela grade do bar e seu companheiro Fratelliano César Cyco esfaqueando o que dava, não me pergunte onde ele encontrou uma faca, mas ele encontrou. No canto acuados e aos gritos meus camaradas James e Talita. O Matagato estava ao lado do portão da entrada do bar, com o cabo de uma vassoura, ele derrubou quantos tentaram entrar, parecia o anão do Senhor dos anéis, só que sem a barba, do outro lado, fora da grade, vi um árabe tatuado, parecia do Ramas, era o claudisley, sem camisa e com a boca suja de sangue, atrás dele um rastro de corpos, alguns conhecidos outros não, um deles era o baterista da minha banda que tava no banheiro dando um tiro e foi morto com o nariz na botija. Estávamos no bar, o capitão Matagato, Cesar, james, Talita e mais uns caras que eu não conhecia, todos defendendo aquele espaço brutalmente. César com uma faca, Matagato com um cabo de vassoura, eu com um cano de ferro que arranquei da pia e os outros com pedaços de madeira, arame, latas de cerveja, garrafas e o que mais podiam encontrar. A porta lateral estava arrombada, chamei a galera pra sair daí vuado, afinal eles eram zumbis, andavam feito retardados, mal conseguiam se mover... chamei o Matagato para dar cobertura, então eu César abrimos caminho ele na faca e eu na barra de ferro, na cabeça, na cabeça gritávamos desesperados, pelo caminho vimos o Chicão debruçado sobre um corpo feminino ele estava comendo sua genitália, pq será?.

Na travessia de poucos metros tivemos algumas baixas, o salão parecia um campo de guerra, uma cena infernal, sangue, membros, ossos, vísceras pareciam fazer parte de uma decoração de festa a fantasia. Conseguimos transpor o portão, chegamos no carro do James e fomos embora, estávamos indo pra um lugar que não sabíamos, provavelmente este lugar não mais existiria.
Então dia 31 de janeiro de 2009 o inferno preencheu a terra com sua moléstia, nem deus nem o estado podiam parar o desespero, e a morte foi molestando todos e todas, ricos e pobres, brancos e pretos, heteros e homos, punks e metaleiros... parecia uma doença, um câncer, sem cura, sem escolha, neste momento a raça humana era uma só, e servia de ração para os andarilhos da morte, o exército dos esfaimados, A Volta dos Mortos Vivos.

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Não pedi autorização pra ninguém que foi citado, se alguém ficar com raiva... Eu não tirarei o nome mesmo, então não adianta ficar.

Um dia os zumbis ainda invadirão a sua cozinha, se prepare. Se tiver filhos vá para a ilha de Lost, assim como eu.

Nunca saia com um nerd metido a cientista, escutem Impetigo depois Iron Maiden, joguem Resident Evil e atirem somente na cabeça.

Cheers... All we need weed
Vomit

5 comentários:

  1. fudido, vai ser isso mesmo dia 31!!!
    Cheers!!

    p.s.: gostei do post quase às 16h20

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  2. animal, animal!
    queria muito ver esse show. espero que pelo menos você saia vivo pra contar a história.

    pô, acredita que nesse final de semana eu comprei o Horror o Zombies numa versão belíssima em LP? Coincidência do caralho.

    esse filme "Zombie – Flesh Eatrers" é do Lucio Fulci que passa numa ilha? se não for me dá o toque de qual é depois?

    ah, os zumbis atletas são paia, mas no primeiro night de 1968 os zumbis dão uma corridinha hein? haha!

    abração, bicho! se cuida!
    poney.

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  3. Bixo, e eu num matei ninguem não nessa porra?
    fiquei só gritando de medo foi?
    hehehehehehee

    irado... fudido.. fudisíssimo... very fucking fudido!!!!!!!!!!!!!!

    saudades!

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  4. Muito foda,piolha reina.
    Foi desse jeito mesmo!
    abraço vomit.

    Mônica.

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  5. NÃÃÃO mais do que fudido!!!! Muito mais!!! Umas 36x mais fuderoso do que "fudido"!!!

    Porra arranquei mesmo os olhão de Felipe! Ow Yeah!

    Velho sou fã demais de tuas estórias, demais mesmo!!

    Abração velho!

    Valerda Zombie Runner

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